O Governo da Bahia anunciou, nesta segunda-feira (27), que as partidas de futebol seguem sem público nos estádios de futebol. A decisão ocorreu às vésperas da reunião do conselho da CBF com os participantes da Série A. O Estado é o único representado na competição que não autorizou.
“A autorização de público nos estádios somente será realizada se o número de casos ativos de coronavírus voltar a cair substancialmente. Nos últimos 10 dias, os números cresceram em 40%. No entanto, já aviso que, quando autorizarmos, será exigida a imunização completa das pessoas”, publicou o governador Rui Costa em mensagem nas redes sociais.
Nas últimas 24 horas, segundo o boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), 232 novos casos de Covid-19 foram confirmados. Apesar do pedido da diretoria do Bahia para a flexibilização, como ocorreu no Estado do Ceará, a medida foi manter a restrição.
Público no Brasileirão
A decisão estadual pode gerar um debate entre os clubes e a CBF. Após o Flamengo conseguir o retorno do público nos jogos do clube através do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), os times da Série A se reuniram em conselho e optaram pela isonomia da decisão.
Logo, no dia 8 de setembro, a decisão dos participantes, incluindo Ceará e Fortaleza, foi de querer o retorno do público aos estádios, mas somente de forma isonômica, quando a possibilidade de abertura dos portões for geral. Assim, todos tinham 20 dias para articulações.
Nesta terça (28), com o prazo encerrado, os times irão se reunir mais uma vez para sacramentar a decisão. Com a inviabilidade do Bahia, o conselho deve discutir se autoriza mesmo sem a isonomia, favorecendo a maioria dos clubes que conseguiu a liberação, ou adia o retorno de público na Série A.