A eliminação do Ferroviário na 2ª fase da Copa do Brasil, após um gol legítimo ser anulado em disputa de pênaltis, gerou revolta na delegação coral nesta quarta-feira (14). O técnico Francisco Diá declarou que a equipe mereceu se classificar contra o América-MG e que a arbitragem deveria ter saído de “camburão” do estádio Independência, em Belo Horizonte.
"A equipe está de parabéns porque poderia ter saído com a classificação se não fosse esse trio de arbitragem que acredito que tinha de sair no camburão hoje. Eu tenho 25 anos de carreira, nunca vi ninguém anular um gol de pênalti, no banco de reservas a gente viu que a bola entrou, está a televisão mostrando que o gol foi legítimo, isso desestabilizou os nosso batedores”, declarou.
O erro de arbitragem ocorreu na primeira cobrança cearense com o atacante Adilson Bahia, depois do empate em 1 a 1 no tempo normal. Apesar de bem posicionado, o juiz Vinicius Gonçalves (SP) e o bandeirinha Miguel Cataneo (SP) não validaram o lance.
O bandeirinha estava no lance, ele assumiu a responsabilidade. Alguns jogadores reclamaram, mas não tem o VAR, acho que na copa do brasil era para existir. Termina a gente sendo prejudicado, dificilmente o juiz volta atrás, mas se não estava mal intencionado, não teria dado essa classificação ao América-MG. É uma covardia muito grande o que fez, os jogadores foram valentes, determinados, e está todo mundo triste. Acredito que a CBF vai tomar essas providências”, completou.
A diretoria do Ferroviário vai entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para a impugnação da partida. Com a eliminação, a equipe deixou de faturar R$ 1,7 milhão referentes à classificação para a 3ª fase do torneio nacional.