A pandemia de Covid-19 empurrou diversas competições tradicionais para o próximo ano, desafiando as organizações e aumentando a ansiedade pelo alto nível dos atletas depois de tanta espera sobre protocolos de segurança
Como em 2020 o calendário esportivo veio abaixo com a pandemia de Covid-19, na temporada de 2021 não faltarão opções para acompanhar algumas das maiores competições do globo. A primeira, antes prevista para dezembro deste ano, é o Mundial de Clubes da FIFA, no Catar, com o pontapé inicial no primeiro dia de fevereiro, terminando em 11.
Resta apenas a definição do representante da Conmebol na competição, com Boca Juniors, River Plate, Santos e Palmeiras na disputa. Um dos quatro vai se unir ao grupo formado por: Ulsan Hyundai (AFC), ao Al-Ahly (CAF), ao Tigres (Concacaf), ao Auckland City (OFC), ao Al-Duhail (país-sede) e Bayern de Munique (UEFA).
O último participante será definido no dia 30 de janeiro, com a final da Copa Libertadores no Maracanã. Porém, o time sul-americano entra no Mundial apenas na semifinal, em 7/2, garantindo uma semana de descanso ao elenco.
Em junho, é a vez das principais competições continentais entre as seleções: a Eurocopa e a Copa América começam no mesmo dia (11), com poucas horas de diferença. A estreia europeia é no jogo entre Itália e Turquia, às 16h, no estádio Olímpico de Roma, enquanto a Argentina enfrenta o Chile logo em seguida, às 20h, no Monumental de Nuñez, estrutura na Colômbia.
Será a primeira Eurocopa expandida de 16 para 24 seleções, em 13 sedes ao redor do Velho Continente. Na América do Sul, a Copa começa a adotar as mesmas fórmulas da disputa europeia em anos pares, de quatro em quatro. A estreia da Seleção Brasileira é contra a Venezuela, às 19h no dia 13 (domingo), no estádio Atanasio Girardot.
Tóquio 2021
Os mais impactados pela paralisação, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão abertos nos dias 23 de julho e 24 de agosto, respectivamente. O desafio em Tóquio é receber os milhares de atletas e membros das comissões técnicas em uma cidade que não apoia a realização do evento diante do cenário atual.
Segundo pesquisa do Japan Times, somente 27% dos japoneses aprovam as Olimpíadas no período planejado, com o restante a favor ou de um novo adiamento ou do cancelamento, algo fora de questão para o Comitê Olímpico Internacional (COI). O atraso dos Jogos vai custar US$2,8 bilhões a mais do que o estipulado originalmente pelos organizadores e o Governo local.
Nas categorias de base, a Seleção Brasileira também mudou a programação e o calendário: o Mundial Feminino Sub-20, com sede na Costa Rica e no Panamá, foi transferido para 20 de janeiro, com fim em 6 de fevereiro, e o Masculino sub-17, na Índia, será entre 17 de fevereiro e 7 de março.