Pamella Holanda diz que aguarda medida protetiva contra DJ Ivis há mais de dois meses

Influenciadora digital afirma ter saído "com uma mão na frente e outra atrás" da casa onde morava com o artista, e com os pertences em um saco de lixo

Legenda: De acordo com a universitária, além da solicitação para o afastamento do meu ex-marido de residência, foi pedida também os provisórios, que não significa a pensão de Mel, filha do ex-casal
Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora digital Pamella Holanda, ex-esposa de Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, gravou uma série de vídeos nos Stories do Instagram, na noite desta segunda-feira (27), criticando a demora da Justiça sobre o deferimento do pedido de medida protetiva aberto contra o artista há mais de dois meses.

"Eu me indigno com a lentidão no meu caso, de uma medida protetiva de urgência, de 48 horas, que há quase três meses não sai do papel", disse.

De acordo com ela, além da solicitação para o afastamento do ex-marido de residência, foi pedido também os provisórios, que significa a pensão de Mel, filha do ex-casal. "Todo mundo sabe que eu deixei de trabalhar depois que eu engravidei e me casei", pontuou.

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No mesmo pedido de medida protetiva, acrescenta Pamella Holanda, "já tinham que estar sendo pagos os provisórios da Mel". 

Posicionamento

Ao Diário do Nordeste, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) informou que o processo segue em andamento regular.

Em nota, acrescentou que "a ação judicial que trata sobre o pedido de alimentos provisórios já havia sido deferido. Mais informações não podem ser repassadas, pois o processo está em segredo de Justiça".

Pertences no 'saco de lixo'

A influenciadora digital contou ter saído "com uma mão na frente e outra atrás" da residência onde morava com o produtor musical, e com os pertences "em um saco de lixo".

"Eu não fiquei com casa, carro, nada, não. Aluguei e mobiliei este apartamento com o dinheiro do meu trabalho. Eu não estou pedindo nada. É obrigação dele (DJ Ivis). Só estou cobrando. Amanhã vou trabalhar, porque tem contas a serem pagas", afirmou.

Sem resposta

Segundo o relato da universitária, a advogada que lhe representa na defesa tentou por várias vezes saber alguma resposta no processo, que está sendo acompanhado pelo Balcão Virtual, meio pelo qual o Superior Tribunal de Justiça presta atendimento remoto ao público externo, mas sem êxito.

"Às vezes, a minha advogada passa a tarde inteira com ele sistema aberto e não consegue contatar ninguém", lamentou.

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"Estou cansada. Não ando me fazendo de coitada, de vítima. Muito pelo contrário. Quem convive comigo, vê que eu trabalho. Faço tudo para estar, ficar bem, porque eu tenho uma filha que depende de mim, financeiramente", complementa.

Protelação

Pamella Holanda diz entender que a Vara Única do Eusébio, município da Região Metropolitana de Fortaleza, onde o processo é analisado, é responsável por diversos outros, mas critica a protelação no parecer, já que o caso que a envolve gerou repercussão.

"Estou muito chateada. Hoje, entendo e dou 1.000% de razão. Não queria, mas eu dou razão a todas as mulheres que não denunciam o marido, ex-marido, ex-namorado, ex-companheiro. Por quê? Porque a Justiça no nosso país não anda. Ela não vai para frente. As coisas, parecem que só são resolvidas quando têm repercussão, quando a internet abraça. Quando vai para Twitter, fica em trending topics (assuntos mais falados). Eu não aguento", externou.