Ultramaratona aquática no Rio de Janeiro terá participação inédita de um cearense

Afonso Quinas é o primeiro atleta do estado a competir na Travessia Leme Pontal, considerada a maior competição aquática do Brasil em extensão

Legenda: Prova tem a bela vista das praias cariocas em um percurso desafiador
Foto: Foto: Leme to Pontal Swimming Association – LPSA

O nadador cearense, Afonso Quintas, de 59 anos, do Náutico Atlético Cearense, participa nesta sexta-feira (26), da ultramaratona aquática Leme ao Pontal, no mar aberto do Rio de Janeiro. Com um percurso de 36 km, na categoria solo e sem uso de roupas de borracha (neoprene) a prova começa de madrugada, à 1h da manhã, e leva de 10 a 11 horas, sem paradas, para ser concluída.

Considerada uma das provas mais desafiadoras do país por não utilizar roupas apropriadas, até hoje, apenas 12 nadadores brasileiros fizeram a ultramaratona nessas condições. Do ponto de largada, próximo ao costado da Pedra do Leme, à sua chegada no Pontal, o atleta passa por diversas outras praias e ilhas, como as Praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Pontal, assim como pelo Arquipélago das Cagarras e pelas Ilhas Tijuquinhas.

Legenda: Afonso começou a competir há poucos anos, mas já tem experiência em competições de longa extensão
Foto: Foto: Divulgação

Para Afonso Quintas, a ultramatona náutica é mais um desafio na sua vida de nadador, iniciada poucos anos atrás, aos 50 anos de idade. Nos últimos dois anos, ele já participou duas vezes da Competição 14 Bis, de 24 km, também em mar aberto, em Bertioga, no litoral paulista. Reconhecida nacionalmente,a competição parte da Praia de Bertioga e tem chegada em Santos. “Essas duas provas em Bertioga e os treinamento diários, de sete mil metros, além do incentivo dos amigos de piscina, claro, me deram confiança para encarar mais esse desafio”, destaca o atleta.

Além das belezas naturais existentes ao longo do percurso, a travessia Leme ao Pontal apresenta grandes obstáculos naturais. Aliado à geografia privilegiada do litoral carioca, o mar e as condições climáticas, através das fortes correntes, ondulações, ventos e das temperaturas variadas, exigem do nadador uma excelente resistência física e mental para superar todas as adversidades.