Presidente do Ceará elogia Leandro Carvalho, mas afirma: 'Tem que trabalhar a cabeça'

Atleta foi comprado por R$ 3.6 milhões em março, não rendeu o esperado em campo e se envolveu em algumas polêmicas

Legenda: Leandro Carvalho vai ter retorno ao futebol adiado por conta de enfermidades
Foto: Foto: JL Rosa / SVM

Em entrevista exclusiva ao progama "Bate-papo com os craques" da Rádio Verdinha, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, elogiou Leandro Carvalho dizendo que atacante é um bom jogador, mas afirmou que é preciso trabalhar "a cabeça".

"O Leandro Carvalho é mau jogador? Não! Ele tem a cabecinha fraca. Tem que trabalhar a cabeça dele, mas ele é bom jogador", comentou Robinson de Castro.

Leandro teve sua primeira passagem pelo Ceará em 2017 quando chegou por empréstimo junto ao Paysandu para a disputa da Série B do Brasileirão e foi um dos grandes destaques da equipe que conquistou o acesso à elite do futebol brasileiro. No ano seguinte, acabou sendo comprado pelo Botafogo, mas não conseguiu apresentar o mesmo bom futebol e voltou ao Vovô, novamente emprestado, mas pelo time carioca, e se destacou mais uma com a camisa da equipe cearense ajudando a garantir a permanência do time na Série A do Campeonato Brasileiro.

"Ele estava insatisfeito lá (no Botafogo), teve ume lesão no joelho, não se adaptou ao clube. Tem jogador que joga em um time e não joga no outro", explicou o mandatário alvinegro.

Envolvido em polêmicas extracampo e sem conseguir apresentar o futebol das duas últimas temporadas, o jogador foi um dos mais criticados na temporada atual. Leandro Carvalho é a segunda compra mais cara da história do futebol cearense, ficando atrás somente do companheiro Wescley. Enquanto o atacante custou R$ 3.6 milhões aos cofres de Porangabuçu, o investimento feito no meia foi de R$ 4.4 milhões.

"(Wescley) foi a contratação mais cara da história porque o futebol cearense não tinha condições de fazer nada. Para o futebol é uma contratação barata, irrelevante. O São Paulo contratou um atleta de R$ 25 milhões. O Palmeiras paga R$ 40 milhões e nem usa o jogador. Você não pode garantir que o jogador vai dar resposta ou não. Quando um jogador é contrato, é pelo que serviu aqui. O Sérgio Alves foi e voltou do Ceará várias vezes. Magno Alves, Reinaldo Aleluia. Isso faz parte do futebol. Todo time procura trazer alguém de volta porque foi bem", finalizou Robinson de Castro.