Adilson lamenta vacilo do Ceará em gol do Fortaleza: 'Nos custou a vitória'

Técnico elogiou a atuação da equipe alvinegra, apesar da derrota no Clássico-Rei

Legenda: Adilson fez a estreia no Clássico-Rei neste domingo (10)
Foto: Foto: Kid Júnior / SVM

O Ceará pressionou o Fortaleza, buscou o resultado, mas acabou derrotado por 1 a 0 na Arena Castelão. Mesmo sem contar com força máxima, o técnico Adilson Batista conseguiu montar um time ofensivo e que dominou as ações, apesar de entrar em campo com três zagueiros. O comandante alvinegro lamentou o vacilo logo aos 12 do 1º tempo que resultou no gol tricolor.

"A gente jogou bem, o problema é o processo de construção. Pecamos nisso. Você está perdendo o jogo, muda e arrisca. Acho que tivemos um volume bom, rodou, Samuel chegou umas quatro vezes. É que temos que entender que alguns tem dificuldades, CK alto, perna pesada. O adversário se comportou como vem jogando há dois anos. Tivemos uma desatenção no primeiro gol que nos custou a vitória no clássico", destacou.

O resultado complica o Vovô na tabela, uma vez que o clube segue estagnado nos 36 pontos e pode ver a vantagem sobre a zona de rebaixamento cair para dois - caso o Botafogo vença o Avaí e deixe o Z-4. Adilson espera uma reação na competição frente a Chapecoense no próximo domingo (17), às 18 horas, pela 33ª rodada. 

"Quem comanda e quem dirige tem que ter serenidade, ter consciência e saber perder. Da minha parte continua o processo de organização, seriedade e respeito com o clube. Vamos focar em vencer em Chapecó. Espero um jogo difícil, como eles tem feito em outros jogos. Vamos nos preparar adequadamente para as dificuldades do jogo", explicou.

A delegação do Ceará tem reapresentação marcada para terça (12), com atividade no CT de Porangabuçu. Até o fim do Brasileirão, a equipe enfrenta Chapecoense (fora), São Paulo (casa), Flamengo (fora), Athletico/PR (casa), Corinthians (casa) e Botafogo (fora).

Confira outros pontos da coletiva do treinador

Esquema tático

"Entramos com duas linhas de três. O objetivo era usar essas laterais, não provocar a bola por dentro. Sofremos o gol por uma desatenção e depois tivemos um bom volume de jogo. Estava preocupado com a questão do contra-ataque. Já no segundo tempo voltei com a formação que a gente trabalha. Fiz isso também em função do desgaste. Tentei proteger o Luiz até a última hora, aguardei o "ok" do departamento médico. Acho que tivemos um bom volume de jogo no segundo tempo também, mas perdemos o jogo. Faz parte do futebol. Teve paciência e insistiu. Precisávamos de alguns entrar e ajudar mais. O futebol não é feito só com os 11, precisa ter um volume quando entra, e não tivemos".

Rogério Ceni

"Rogério tenho um carinho muito grande. Acho que todos deviam ter o caráter dele, profissionais como ele. Sei da capacidade dele e ele vem fazendo um grande trabalho. Nós sabíamos da dificuldade. Só tenho que parabenizar o trabalho dele e desejar sucesso. Claro que gostaria de ter vencido, o que ele falou fica entre nós".