Desde que o X foi suspenso no Brasil, usuários da rede social têm migrado para outras plataformas com propostas semelhantes, e uma delas é o Bluesky. Responsáveis pela rede, animados com a quantidade de novos usuários, trabalham para indicar um representante legal no Brasil e, assim, estar em conformidade com a legislação local.
"Somos uma equipe remota com membros ao redor do mundo. Estamos buscando contratar mais engenheiros no momento e sabemos que há desenvolvedores realmente talentosos no Brasil. Portanto, esperamos trazer mais pessoas para a equipe", disse a diretora de operações do Bluesky, Rose Wang, em entrevista à CNN Brasil.
Um dos motivos que fez o X ser banido do País, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), foi, justamente, não ter representação legal. O representante foi extinto em meio a discussões entre o bilionário Elon Musk, dono da plataforma, e o ministro Alexandre de Moraes.
No entanto, ciente das exigências brasileiras, o Bluesky assegurou que vai seguir a obrigação prevista no Marco Civil da Internet e no Código Civil.
Bluesky não possui sede no mundo inteiro
Segundo a CNN, o Bluesky não possui escritório no Brasil porque não tem sede em lugar algum do mundo. A diretora, Wang, afirmou que a plataforma pode contratar brasileiros para trabalhar para ela, mas dificilmente terá um espaço físico no País.
Rede social chega a 10 milhões de usuários
No último domingo (15), a rede social, que nasceu em 2021, celebrou a marca de dez milhões de usuários.
A chegada de brasileiros impulsionou um aumento de demandas por funcionalidades típicas do X, como a postagem e a visualização de de vídeos, por exemplo, o que imediatamente foi acatado e "resolvido" pelo Bluesky.