Polícia tenta identificar homem que foi racista com professora e sobrinho em cafeteria do RJ

Agressor intimidou jovem e chamou professora de "preta imunda"

Escrito por Redação ,
homem é racista com professora e sobrinho
Legenda: O homem ameaçou e intimidou as vítimas em uma cafeteria de um shopping carioca
Foto: Reprodução

Imagens de câmera de segurança de um shopping do Rio de Janeiro divulgadas nesta semana devem ajudar a localizar um homem que proferiu ofensas racistas contra uma professora e seu sobrinho. Eles estavam em uma cafeteria em outubro de 2020 quando foram ameaçados pelo agressor. 

O homem ainda não foi identificado. O caso da docente Mônica Rosa foi contado neste domingo (10) no Fantástico.

"'Você é uma preta imunda, sua vagabunda, sai daqui’. Aí quando ele fala isso eu saio da loja e começo a gritar", comentou a carioca. A pessoa chegou na mesa dela perguntando porque o sobrinho dela havia rido dela.

Ele aponta o dedo para o rosto do meu sobrinho e pergunta: "Por que você sorriu? Você passou por mim e ficou rindo da minha cara, eu quero saber por quê. Meu sobrinho falou assim: ‘Moço, eu não te conheço, eu estava de máscara’. ‘Você não sai daqui hoje, se eu não furar você. Hoje eu te furo todo aqui’
Mônica Rosa
Professora

O agressor não se intimidou com a situação e permaneceu com os gritos e ameaças. Ele foi para o lado de fora da loja, ficou ao lado de dois seguranças e e em certo momento tirou a blusa, ainda ameaçando a professora e o jovem. 

“Ele tira a blusa e chama a gente: ‘Traz eles para cá’. Como que num shopping como aquele uma pessoa tira a blusa, manda trazer as pessoas que estão atrás da pilastra, e ninguém faz nada? Eu me senti violentada de todas as formas. Todo mundo olhava, todo mundo viu”, relembra Mônica.

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Injúria racial 

O homem pode responder pelo crime de injúria racial, quando se ofende a dignidade de uma pessoa por conta de sua raça ou cor. No entanto, é preciso que ele seja identificado. 

A Starbucks Brasil enviou nota e disse  que tem uma política de tolerância zero para qualquer tipo de discriminação. "Levamos todas as alegações a sério e estamos constantemente revisando nossas políticas e treinamentos para que nossos partners (colaboradores) e clientes sempre se sintam bem-vindos e respeitados em nossas lojas. Além disso, compartilhamos as imagens de segurança assim que solicitadas pelas autoridades policial e judicial e continuaremos cooperando com as investigações neste assunto. Tratando-se de uma investigação em andamento, outros questionamentos sobre o caso devem ser direcionados às autoridades competentes", disse. 

Conforme a Polícia Civil do Rio de Janeiro, as imagens já foram analisadas e os dados de pagamento do homem já foram solicitados. 

Servir como um lugar acolhedor e inclusivo é essencial para a Starbucks como empresa. Como tal, 


 

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