Militares da Marinha Brasileira são condenados por crimes sexuais contra pesquisadora na Antártida

Servidora de órgão público federal foi vítima de violência sexual em 2017

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
Programa Antártico Brasileiro
Legenda: Militares do Programa Antártico Brasileiro foram condenados por crimes sexuais contra pesquisadora
Foto: Agência Brasil

Dois militares da Marinha brasileira foram condenados nesta semana por crimes sexuais praticados contra uma mulher nas dependências da estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártida, em 2017. A vítima é servidora de um órgão público federal e estava na base como pesquisadora.

O Superior Tribunal Militar (STM), que decidiu pela condenação dos dois acusados por quatro votos a um. Eles haviam sido absolvidos na Auditoria Militar de Brasília, mas o Ministério Público Militar recorreu da decisão.

Um réu, que é oficial superior da Marinha, foi condenado por ato libidinoso em área militar e recebeu pena de um ano de prisão.

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O segundo réu, um praça, foi condenado por atentado violento ao pudor e apenado com dois anos e oito meses de reclusão, além de exclusão das Forças Armadas.

O caso tramitou em segredo de Justiça, por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Programa Antártico Brasileiro

O Brasil mantém, desde 1982, o Programa Antártico Brasileiro (Proantar). A presença de militares no continente é constante. Sempre há um grupo pessoas, garantindo a manutenção da infraestrutura e da logística.

A presença brasileira na Antártida é também estratégica do ponto de vista geopolítico. O país faz parte do grupo de 29 nações com estações científicas no continente.

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