Holandesa desaparecida no Rio de Janeiro foi condenada por homicídio
Estrangeira foi considerada culpada pela morte de homem em acidente de trânsito em São Paulo
Vista pela última vez ao sair de casa, na cidade de São João do Meriti (RJ), a holandesa Britt Blom, desaparecida desde o dia 10, possui uma condenação por homicídio culposo. A estrangeira foi sentenciada a dois anos e oito meses em regime semiaberto pela morte de Cláudio Theodoro da Silva, vítima de um acidente de trânsito no ano de 2011, em São Paulo. As informações são do O Globo.
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ACIDENTE
Na noite da tragédia, Blom estava voltando de um baile quando se chocou fortemente contra a traseira da moto pilotada por Cláudio, que morreu no local do acidente. À polícia, a holandesa admitiu estar embriagada e argumentou não ter visto a moto, alegando que ela teria aparecido abruptamente na via em que trafegava.
Morando no estado paulista na época do acidente, a estrangeira mudou-se para o Rio de Janeiro no transcorrer do processo, deixando uma filha em São Paulo, sob os cuidados do pai. Em território carioca, Blom morou primeiramente em Copacabana, mas mudou-se para São João do Meriti, na Baixada Fluminense.
A sentença final saiu em 2017, mas não pôde ser notificada à holandesa: de acordo com a Justiça, o oficial encarregado de entregar o documento não pôde realizar a tarefa, pois o endereço de Blom está situado em um local de alta periculosidade.
DESAPARECIMENTO
Ao site, amigos de Britt Blom informaram que a mulher saiu de casa para resolver assuntos profissionais e avisou, por mensagem, que a saída seria uma “coisa rápida”.
Investigando o caso, agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense cumpriram mandados de busca e apreensão na casa dela, na última quinta-feira (22). Durante a operação, os profissionais apreenderam documentos pessoais e materiais eletrônicos, que serão encaminhados para perícia.
Além da ação, outro grupo de policiais trabalha na reconstituição dos passos que teriam sido feitos pela holandesa no dia de seu desaparecimento.
Nascida em Amsterdã, Blom tem 36 anos, e viveu 14 deles no Brasil. A estrangeira trabalha como tradutora de textos, e complementa a renda alugando imóveis que possui na capital paulista.