Durval Barbosa, delator da 'Caixa de Pandora', é esfaqueado em casa pela esposa

Fernanda Barbosa, de 26 anos, foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio

Escrito por Redação ,
Durval Barbosa Rodrigues e a esposa, Fernanda Barbosa
Legenda: Polícia foi acionada para atender ocorrência de violência doméstica
Foto: Reprodução

Durval Barbosa Rodrigues, delator da operação "Caixa de Pandora", foi esfaqueado no abdômen pela esposa, na tarde desta segunda-feira (19). Fernanda Barbosa, de 26 anos, foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio. O crime aconteceu no apartamento do casal, no Distrito Federal. As informações são do jornal Metrópoles.

A audiência de custódia da mulher deve acontecer nesta terça (20). Caso seja condenada, Fernanda pode pegar pena de 6 a 12 anos de prisão.

Ocorrência de violência doméstica

De acordo com informações da Polícia Militar, a mulher apresentou sinais de agressões físicas. Uma guarnição foi acionada para atender ocorrência de violência doméstica. Ao chegaram ao apartamento, os PMs constataram a facada no abdômen de Durval.

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Fernanda relatou aos agentes que ela e o marido teriam iniciado uma briga e, para se defender, desferiu o golpe com a arma branca. Segundo o delegado Maurício Iacozzilli, Durval sofreu ferimentos superficiais e seu quadro é estável.

O que foi a "Caixa de Pandora"?

Em 2009, veio a público um escândalo envolvendo a compra de apoio de deputados distritais na Câmara Legislativa do DF (CLDF) pelo governo José Roberto Arruda. A ação ficou conhecida como "Caixa de Pandora" ou "mensalão do DEM".

Imagens registraram Arruda recebendo uma sacola com R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa. À época, Durval era secretário de Relações Institucionais do governo e, depois, veio a se tornar delator do esquema.

Arruda alegou que o dinheiro era uma doação para a compra de panetones que seriam distribuídos para famílias carentes de Brasília.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Arruda forjou e imprimiu recebidos, que foram rubricados por Durval Barbosa. Em 2010, a Polícia Federal comprovou a fraude.

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