Da Cunha tem demissão aprovada pela Polícia de SP por insultos a chefes

Proposta de punição a policial youtuber ainda precisa ser analisada pelo governo Rodrigo Garcia

Escrito por Redação ,
O processo administrativo será enviado agora para a Secretaria da Segurança
Legenda: O processo administrativo será enviado agora para a Secretaria da Segurança
Foto: Reprodução/YouTube

Uma nova proposta de demissão do delegado Carlos Alberto da Cunha, 44, conhecido por "Da Cunha", foi aprovada pelo Conselho da Polícia Civil de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha do São Paulo, nesta quinta-feira (25).

A penalidade acontece por conta de declarações contra integrantes da cúpula da instituição, incluindo o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O processo administrativo será enviado agora para a Secretaria da Segurança e, na sequência, ao governador Rodrigo Garcia (PSDB), que pode exonerá-lo.

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Da Cunha está afastado da polícia para concorrer a deputado federal pelo PP. Procurado pela Folha de São Paulo, o delegado não respondeu.

Em março deste ano, após retornar à polícia após um período de licença, ele afirmou que tinha cometido erros, sem especificar os que havia cometido. "A polícia está precisando de gente e estou aqui para dar o suor pela polícia. Independente do setor, sabe? As más criações que eu fiz... erraram comigo e eu também errei. Então, elas ficaram para trás. Então, essa história de que eu só trabalho na operação, que eu só sirvo para operação, isso é coisa de estrelinha. Se eu errei assim lá trás, não vou errar mais [sic]", afirmou nas redes sociais na ocasião.

Processo julgado

O processo administrativo julgado nesta quinta-feira se refere, de acordo com delegados ouvidos, a insultos declarados no ano passado, principalmente contra o então delegado-geral. Entre as ofensas, ele teria chamado os chefes de "ratos".

O delegado divulgou uma série de vídeos sobre a prisão de um suposto chefe do PCC, apelidado de Jagunço do Savoy, assunto que rendeu mais de 30 milhões de visualizações.

A prisão teria sido criada por Da Cunha para ganhar mais seguidores, segundo os colegas, pois o suspeito apenas teria o mesmo apelido de um dos integrantes da facção. Não há previsão para que o governador possa analisar as propostas de demissão.

 

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