Brasil registra segunda morte causada por monkeypox

O óbito ocorreu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (29)

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(Atualizado às 22:32)
Sintomas da varíola dos macacos
Legenda: Até segunda-feira (29), o Rio de Janeiro registrou 611 casos confirmados da doença
Foto: Shutterstock

O Brasil registrou a segunda morte confirmada pela monkeypox nesta segunda-feira (29). O caso aconteceu em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, sendo o primeiro óbito do Rio de Janeiro pela doença. As informações foram confirmadas pelo secretário estadual de saúde, Alexandre Chieppe, segundo o g1.

A vítima, homem de 33 anos, estava internada no Hospital Ferreira Machado, apresentando baixa imunidade e comorbidades. Após apresentar complicações e ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 19, faleceu na manhã desta segunda. 

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A Secretaria de Saúde de Campos está monitorando as pessoas que tiveram contato com a vítima. Até o momento, nenhuma registrou sintomas da monkeypox.

Ao todo, o estado contabiliza 611 casos confirmados para a doença e outros 474 suspeitos estão em investigação. A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro já descartou 751 ocorrências. 

Primeira morte no Brasil

O primeiro óbito causado por monkeypox no Brasil foi registrado dia 29 de julho deste ano pelo Ministério da Saúde.

A morte aconteceu em Uberlândia, Minas Gerais, e segundo nota da pasta, o paciente do sexo masculino tinha 41 anos, com baixa imunidade, comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que levaram ao agravamento do quadro.

Ainda conforme o órgão, o homem "foi hospitalizado em hospital público de Belo Horizonte, sendo depois direcionado ao CTI. A causa do óbito foi choque séptico, agravada pela monkeypox", diz nota. 

Na época, Brasil registrava mais de mil casos da doença em solo brasileiro e passou a considerar a doença como um "surto". A expressão define quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou de ordem sanitária. Segundo preceitos da epidemiologia, este é o primeiro estágio em uma escala de evolução de contágio, que se define em epidemia, endemia e pandemia.

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