Monkeypox é mais comum em homens de 18 a 49 anos no Brasil, diz Ministério da Saúde

Perfil dos pacientes foi apresentado nesta segunda-feira (22) durante o lançamento da Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos

Escrito por Redação ,
Doença
Legenda: Ministério da Saúde pretende fechar compra de vacinas até esta terça-feira (23)
Foto: Shutterstock

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22) apontam que o perfil dos pacientes com monkeypox no Brasil consiste em sua grande maioria de homens (93,2%), e na faixa etária de 18 e 49 anos (93,9%). As informações são do Metrópoles

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Os números foram apresentados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante o lançamento da Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos, que pretende divulgar informações oficiais sobre a doença, “de forma didática, simples e direta”.

Segundo o secretário, a idade mediana dos pacientes é de 31 anos. Os dados são referentes aos casos confirmados e prováveis da monkeypox registrados pelo Ministério da Saúde até 13 de agosto.

Sintomas da monkeypox

Os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (popularmente conhecido como íngua) e dores de cabeça e nos músculos.

Vacina contra monkeypox

Na mesma ocasião, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as tratativas para a aquisição de 50 mil vacinas contra a monkeypox deve acontecer até a terça-feira (23). A negociação acontece por intermédio do fundo rotatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 

Segundo o ministro, as doses contratadas atenderão a 25 mil pessoas e serão aplicadas em duas doses, no intervalo de 30 dias. As unidades são produzidas pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic. Ainda conforme Queiroga, os profissionais de saúde terão prioridade na vacinação por manterem o contato direto com o vírus. 

Uma vez aprovado o contrato junto à Opas, o governo deve enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a documentação para importar o imunizante, sem registro no Brasil até o momento. Na última sexta-feira (19), a agência autorizou a importação excepcional de remédios e vacinas que ainda não têm registro no país.

Já a entrega das vacinas deve ficar para o início de setembro, em três etapas, segundo o ministro da saúde. “Seriam duas remessas, são três agora. Há uma carência desse insumo a nível mundial”, explicou Queiroga.

Medicamentos

O Ministério da Saúde também solicitou à Opas a compra de 10 doses do antiviral tecovirimat para tratamentos imediatos, e mais 50 unidades para casos graves. O órgão negocia ainda o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e a compra de mais 504 doses.

“Serão compradas via Opas, porque não há no Brasil nenhum representante do laboratório que produz as vacinas. Em relação ao antiviral, é o mesmo caso”, acrescentou Queiroga.

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