Joe Biden assina lei para proteger o casamento homoafetivo nos Estados Unidos

O casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos é garantido pela Suprema Corte desde 2015

Escrito por Redação ,
Público comparece a evento de assinatura da lei de respeito ao casamento homoafetivo na casa branca, nos Estados Unidos. Em destaque, homem com gorro escrito gay, em apoio à lei
Legenda: Assinatura da lei reuniu milhares de pessoas na Casa Branca
Foto: Brendan Smialowski / AFP

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou uma lei que protege o casamento entre pessoas do mesmo sexo, durante ato na Casa Branca nesta terça-feira (13). O norte-americano afirmou que o país "dá um passo vital em direção à igualdade, à liberdade e à justiça, não só para alguns, mas para todos".

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"Meus compatriotas, o caminho até este momento foi longo, mas aqueles que acreditam na igualdade e na justiça, vocês nunca desistiram. Conseguimos. Vamos continuar o trabalho pela frente. Eu prometo", celebrou o presidente. 

Joe Biden em evento na Casa Branca
Legenda: Biden assinou a Lei de Respeito ao Casamento
Foto: Brendan Smialowski / AFP

A cerimônia de promulgação da lei foi para milhares de pessoas e teve a participação dos cantores Cindy Lauper e Sam Smith. 

Sam Smith cantando durante evento na casa branca
Legenda: O cantor Sam Smith foi atração musical do evento nesta terça-feira
Foto: Brendan Smialowski / AFP

Lei de Respeito ao Casamento 

A Lei do Respeito ao Casamento foi votada e aprovada pelo Congresso dos EUA em novembro. Ela chegou a ser revisada para anteder às preocupações de republicanos contra possíveis punições ou restrições à liberdade religiosa de instituições que não reconhecem a união homoafetivas. 

Todos os representantes democratas votaram a favor do projeto, enquanto somente 39 republicanos foram favoráveis. Um total de 169 membros do partido conservador votou contra. 

O casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos é garantido pela Suprema Corte desde 2015, mas movimentos conservadores, como a anulação do direito ao aborto em junho, deixaram os progressistas com medo pelo futuro desse direito alcançado. 

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