Família de brasileira presa na Tailândia faz apelo: "pagar com a vida é muito forte"

Brasileiros foram presos no país com 15,5kg de cocaína

Escrito por Redação ,
captura em tela
Legenda: Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte
Foto: Reprodução

A brasileira Mary Helen Coelho Silva, 21 anos, e outro dois homens foram presos no aeroporto de Bangkok, na Tailândia na última semana. Os três brasileiros transportavam 15,5 quilos de cocaína. A preocupação da família se deve ao fato de que a Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, dependendo da quantidade e circunstâncias. 

Nosso objetivo é que ela não pegue a prisão perpétua ou pena de morte”
Mariana Coelho
irmã de Mary Helen

Para o portal G1, Mariana Coelho, irmã de Mary Helen, contou como foi a descoberta da prisão da irmã.  "Ela me mandou um áudio desesperada falando que tinha sido presa na Tailândia. Pediu para eu ajudar ela de alguma forma, entrar em contato com a embaixada brasileira. Só que eu não tinha noção da dimensão daquilo, não sabia da gravidade" afirmou. 

Veja também

 

Brasileira presa na Tailândia

A notícia pegou os familiares de surpresa, pois segundo a irmã, Mary Helen trabalhava de carteira assinada em uma churrascaria. A mãe dela, que luta contra um câncer, precisou ser internada quando soube que a filha havia sido presa no país asiático.

Segundo Mariana, a família está sem informações sobre Mary Helen desde a sua prisão. “A gente quer uma notícia dela, saber como ela está sendo tratada lá. Acho que a família tinha direito de pelo menos saber como ela está. Imagina a gente aqui, uma semana, sem saber o que aconteceu. A gente não sabe nada. Esse crime gravíssimo... E, às vezes, ela não tinha nem consciência do que estava acontecendo. Eu acho que ela não sabia de nada disso, pra mim ela foi enganada, induzida”, disse.  

Ajuda da embaixada

A família está em busca de brasileiros que possam ajudar direto do país, “Queremos uma ajuda, não é possível que não tem nada o que ser feito. Eu mandei um e-mail para o Itamaraty. Eles me retornaram dizendo que tem ciência que a minha irmã estava presa em Bangkok, mas que eles não poderiam contratar um advogado. Eu não sei na verdade como eles podem ajudar. Acho que ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém. Pagar com a vida é muito forte, ne?”, finalizou Mariana. 

O Itamaraty informou que, por meio da embaixada de Bangkok, acompanha a situação e presta toda assistência aos brasileiros. 

Assuntos Relacionados