Estados Unidos vão liberar 30 milhões de barris de petróleo para frear aumento do produto, diz Biden

O presidente estadunidense, Joe Biden, explicou que medida foi tomada como parte de um esforço internacional

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
Legenda: Congresso chegou a ovacionar população da Ucrânia durante discurso de Biden
Foto: AFP

Durante discurso do presidente estadunidense, Joe Biden, na terça-feira (1), o líder apontou que os Estados Unidos irão liberar 30 milhões de barris de petróleo de sua reserva estratégica. A decisão foi tomada em conjunto com outros 30 países buscando estabilizar o mercado após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Após a divulgação desse esforço internacional, Biden acrescentou que Washington está "pronta para fazer mais, se necessário".

"Os Estados Unidos trabalharam com 30 outros países para liberar 60 milhões de barris de petróleo das reservas em todo o mundo. Os Estados Unidos irão liderar esse esforço, liberando 30 milhões de barris".
Joe Biden
Presidente dos Estados Unidos

ISOLAMENTO DA RÚSSIA

O líder estadunidense ainda reforçou que o mundo isolou Vladimir Putin por enviar forças russas para a Ucrânia. Em sua fala, Biden enfatizou que as sanções devastadoras "irão minar" a economia da Rússia e enfraquecer o seu Exército.

"Putin está agora mais isolado do mundo do que nunca", disse Biden aos congressistas, em seu primeiro discurso do Estado da União, acrescentando que o líder russo "não tem nem ideia do que está por vir" em termos de sanções econômicas.

O presidente também atacou o entorno de Putin, os oligarcas e "líderes corruptos" que, segundo ele, desviaram bilhões de dólares, dizendo que irão confiscar "seus iates, seus apartamentos de luxo e seus aviões privados". 

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RESPEITO À UCRÂNIA

Em meio ao discurso pronunciado pelo presidente Joe Biden, congressistas estadunidenses aplaudiram de pé a população ucraniana na terça-feira (1). 

"Por favor, levantem-se, se puderem, e mostrem que, sim, nós, os Estados Unidos da América, estamos com o povo ucraniano", pediu Biden no Congresso, depois da invasão russa à Ucrânia.

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