Enfermeiras seguram incubadoras para proteger bebês durante terremoto na Turquia; veja vídeo
A tragédia que abalou a Turquia e a Síria já contabiliza mais de 23 mil mortos
Imagens mostram o momento em que enfermeiras seguram incubadoras de bebês durante o forte terremoto, na última segunda-feira (6), que atingiu a Turquia.
No vídeo, é possível observar os objetos balançando em razão dos tremores. Veja:
Video from the night of the #Turkiye #earthquake showing how 2 brave nurses - instead of fleeing - ran into the neonatal care unit at #Gaziantep Hospital to stop the baby incubators falling over.#TurkiyeDeprem #TurkiyeEarthquarke #Turkey #TurkeyEarthquake #TurkeyQuake pic.twitter.com/kvLMejP9eX
— Andrew Hopkins (@achopkins1) February 12, 2023
O terremoto que abalou a Turquia e a Síria já contabiliza 25.401 mortos — 21.848 na Turquia e 3.553 na Síria —, além de centenas de milhares de necessitados e desabrigados.
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O frio na região dificultou os resgates neste fim de semana e agravou a tragédia de uma população desesperada. Segundo a ONU, pelo menos 870 mil pessoas precisam urgentemente de alimentos e, apenas na Síria, 5,3 milhões de pessoas ficaram sem ter onde morar.
Com medo de voltarem para suas casas, ou porque elas não existem mais, milhares de pessoas dormem em barracas de campanha, ou em seus carros, e se reúnem em fogueiras para se aquecerem.
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Ajuda da ONU
O Programa Mundial de Alimentos da ONU pediu US$ 77 milhões para fornecer rações de alimentos a pelo menos 590 mil pessoas deslocadas pelo terremoto na Turquia, e 284 mil na Síria.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou no sábado (11) à cidade síria de Aleppo, fortemente atingida pelo terremoto, para visitar hospitais e centros de acolhimento, junto com as autoridades locais.
Ao chegar, Tedros disse que viajava com "em torno de 37 toneladas de suprimentos médicos de emergência" e que haverá outra rodada com mais de 30 toneladas de ajuda imediatamente.
A OMS estima que o sismo possa afetar 23 milhões de pessoas nos dois países, "incluindo cinco milhões de pessoas vulneráveis".
As organizações humanitárias temem, em especial, a propagação de cólera, que ressurgiu na Síria.