Bilionários russos levam iates para as Maldivas após sanções; entenda o motivo

Movimentações ocorrem por ameaça dos EUA que fará ação para "caçar e congelar" bens de russos

Escrito por Redação ,
iates de russos nas maldivas durante guerra na ucrânia
Legenda: Navios foram avistados em territórios maldívios nessa quarta-feira (2)
Foto: Bloombeerg/Anadolu Agency/Ana

Ao menos quatro superiates de luxo de magnatas russos chegaram ao Oceano Índico, cruzando as Maldivas e Seychelles, nessa quarta-feira (2), em meio ao anúncio da força-tarefa americana de "caçar e congelar" ativos de empresas da Rússia.

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Segundo análise da Bloomberg News, os navios são Ocean Victory de 459 pés (140 metros), do magnata do aço Victor Rashnikov; Clio, de 238 pés, está ligado ao magnata do alumínio Oleg Deripaska.

O Nord, de 465 pés, de propriedade de Alexei Mordashov, outro bilionário do aço, está nas ilhas Seychelles depois de partir das Maldivas. O Sea Rhapsody, do banqueiro russo Andrey Kostin, está indo para a cadeia de ilhas após deixar a Turquia, em 18 de fevereiro.

O que motivou a movimentação de iates russos

A alta movimentação de embarcações russas em territórios maldívios ocorreu após os EUA anunciarem no último domingo (27) uma ação para barrar bens de oligarcas russos sancionados.

“Na próxima semana, lançaremos uma força-tarefa transatlântica multilateral para identificar, caçar e congelar os ativos de empresas e oligarcas russos sancionados – seus iates, suas mansões e quaisquer outros ganhos ilícitos que possamos encontrar e congelar sob a lei”, disse a Casa Branca. 

O presidente Joe Biden também reforçou na última terça-feira (1º) que os EUA estão preparando a ofensiva para tomar iates, apartamento de luxo e jatos particulares de russos ricos e politicamente conectados. "Estamos indo atrás de seus ganhos ilegítimos", frisou o líder americano.

Outras medidas

Os Estados Unidos, que condenam severamente a Rússia pelo conflito e já historicamente têm uma 'rixa' com o país, divulgou outras medidas contra o governo russo

Entre elas, há o bloqueio de exportação de tecnologia. De acordo com Joe Biden, a sanção limita a capacidade da Rússia de avançar seu setor militar e aeroespacial. 

Um comunicado emitido pela Casa Branca ressalta que "isso inclui restrições em toda a Rússia sobre semicondutores, telecomunicações, segurança de criptografia, lasers, sensores, navegação, aviações e tecnologias marítimas". 

 

 

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