Um São João pra chamar de seu com dicas de looks autênticos
É a época oficial do pratinho, do bolo de milho e das quadrilhas, mas os looks das festas também são o ponto alto dessa época. Como aproveitar sem se render à camisa xadrez?
Junho chega e com ele o cheirinho de canjica (não, não é cural), a sanfona tocando ao longe e aquela vontade de dançar forró a noite todinha. Mas na hora de escolher o que vestir, muita gente ainda cai no mesmo padrão: camisa xadrez, chapéu de palha e uma maquiagem exagerada. E se este ano você reinventasse esse figurino?
As festas juninas fazem parte da alma do nosso Nordeste, mas isso não quer dizer que a gente precise repetir a mesma roupa de todo ano. É possível manter a nossa identidade, honrar nossa ancestralidade e, ao mesmo tempo, mostrar estilo e criatividade.
Que tal trocar o xadrez por outras estampas que também têm tudo a ver com a época? Florais, listras, poás (as famosas bolinhas) ou até tecidos lisos com cores fortes — como vermelho, amarelo, azul royal ou verde-bandeira — criam um visual junino sem cair no óbvio.
Vestidos rodados também são a cara do São João, mas eles podem vir com babados, rendas ou crochê, feitos à mão, que são a essência do nosso artesanato.
Já a saia rodada com top ciganinha é uma combinação simples e linda. Para os homens, calças dobradas, camisetas com coletes ou lenços no pescoço também dão um charme sem precisar de fantasia.
O jeans é um grande aliado. Jardineiras, macacões ou shorts de cintura alta funcionam bem para quem vai aproveitar as quadrilhas e festas, na capital ou interior. Misturar o jeans com peças em renda ou bordados é uma forma de trazer o tradicional com um toque pessoal.
E os acessórios fazem toda a diferença! Brincos de palha, bolsas de crochê, lenços no cabelo, chapéus decorados com fitas e flores são detalhes que mostram que você pensou no look. Vale até customizar: pegue uma blusa básica e adicione aplicações, retalhos ou franjas.
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Criar um look junino autêntico é também valorizar nossa cultura, nosso jeito de vestir e celebrar. Não precisa parecer um personagem de quadrilha super caricato. A festa é nossa, o São João é do povo — e o que importa é se sentir bem, dançar à vontade e mostrar, com orgulho, a criatividade que só a gente tem.
*Este texto reflete, necessariamente, a opinião da autora