Um lance que mudou o jogo. A derrota do Fortaleza por 3 a 1 para o Botafogo, na noite deste domingo (15), passa muito pela expulsão de Brayan Ceballos. Até os 39 minutos do 1º tempo, o time de Vojvoda era um. Dali em diante, foi outro.
Longe de querer individualizar a responsabilidade no bom e jovem zagueiro, a quem já elogiei nesta Coluna. O colombiano, inclusive, fazia uma partida muito correta antes de ser expulso. Mas o cartão vermelho veio de forma infantil e muito prejudicial ao coletivo.
No lance da falta, veio o gol de Erison, que empatou o jogo e incendiou as arquibancadas do Nilton Santos. Antes disso, o Fortaleza vencia por 1 a 0 - gol de Moisés - e controlava bem a partida, sem muitas ameaças efetivas contra Marcelo Boeck.
Se leva esta vantagem para o intervalo e voltar para o 2º tempo no 11 x 11 seria um jogo diferente.
No 11 x 10, o Botafogo cresceu e teve superioridade. Controlou a bola (63% de posse) e criou boas chances para marcar. Teve até gol anulado (corretamente) de Erison. Mas nos gols de Patrick de Paula e Daniel Borges, nada de irregularidade.
Início alarmante
O início de Série A é péssimo. Com apenas um ponto conquistado em 15 disputados, o Fortaleza é o lanterna e um dos dois times sem vitória na competição.
É algo que preocupa e muito. Se o desempenho é de uma equipe que poderia ter uma pontuação melhor, de nada adianta se isso não for convertido em resultados e pontos na tabela.
A situação é alarmante, e o Fortaleza precisa reagir rápido no principal objetivo da temporada antes que seja tarde demais.