O Fortaleza pontuou na 16ª rodada da Série A. No caminho do ineditismo, se manteve na 3ª posição da Série A. Mas o empate com o Santos, neste domingo (15), é amargo. A equipe de Vojvoda entregou desempenho, mas foi punida na igualdade: teve o suficiente para vencer e não conseguiu.
No roteiro simplório dos grandes momentos do jogo, o time cearense ostenta uma lista: duas bolas na trave, dois gols anulados e um pênalti desperdiçado. Do domínio territorial, encurralou os visitantes na Arena Castelão durante o 2º tempo e promoveu um confronto total de ataque x defesa.
Na conjuntura, deixou o campo como superior. A imposição tática e técnica também existiram. As falhas em situações chaves do goleiro Boeck e do meia Crispim foram decisivas no placar de 1x1. Pelo excesso de chances, deveriam ser apenas detalhes.
Falta de sorte
O futebol também é um esporte do caso. Mais moderno, exige padrões, treinamentos e capacidade física para ser praticado em alto nível. Mas o elemento do imponderável deve ser considerado, mesmo em menor destaque. Na Arena Castelão, o Fortaleza fez tudo em prol do placar e não obteve a vitória.
Números de Fortaleza x Santos (SofaScore):
Posse de bola: 47% x 53%
Finalizações: 13 x 8
Escanteios: 6 x 2
Passes: 388 x 449
Duelos ganhos: 36 x 46
Do equilíbrio inicial e o mal funcionamento coletivo, a equipe reorganizou a postura após o intervalo e cresceu de rendimento com mudanças como a entrada de David no 3-4-1-2. Foi soberano defensivamente e trabalhou para criar espaços. Após o primeiro gol de Crispim, a bola não entrou - e quando foi convertida, os lances receberam anulações do árbitro de vídeo (VAR).
Por isso, o peso exacerbado para os lances capitais. Da pouca produção, o Santos chegou ao empate após uma bola mal cortada por Boeck. Nos acréscimos, evitou a derrota com o goleiro João Paulo defendendo o pênalti de Crispim.
Estreias positivas
A partida registrou as estreias dos atacantes Ángelo Henríquez e Edinho no Fortaleza. A dupla teve poucos minutos e reuniu poucas ações, mas não se omitiram da partida e, quando exigidos, contribuíram ofensivamente. Assim, o leque de opções de Vojvoda cresce no Brasileirão.
Ángelo foi acionado centralizado e ofereceu movimentação fora da área. Edinho ocupou a vaga de Pikachu na ala direita e surgiu em velocidade até a linha de fundo. São as adaptações de quem treinou por um longo período até estar pronto para atuar. Com pouco, tiveram impressões positivas.