O treinador concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (17)
O técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, foi questionado, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (17), sobre o número de jogadores em seu elenco e a chegada de novos reforços. Segundo o treinador, a quantidade de atletas disponíveis precisa ser alta devido o número de competições que o clube disputa.
“É compreendido que por nossa logística necessitamos de um elenco de qualidade e quantidade, pelo calendário do futebol brasileiro. Quanto maior o número de jogos, significa que mais jogos importantes disputamos. Estamos num momento que o clube exige qualidade, mas por nossa logística ele também necessita de quantidade”.
“Depois também preciso ter a gestão do grupo. Porque se tenho 30 ou 32, somente 23 são relacionados. Então ficam de fora 10 ou 12 às vezes, e isso é uma gestão difícil da comissão técnica, que é difícil, mas da certo, porque o principal é conseguir o rendimento em cada jogo. Então necessitamos qualidade e quantidade também”.
REFORÇOS
O técnico do Leão também foi questionado sobre a chegada do zagueiro Cardona, recém contratado pelo Fortaleza, e sobre a monitoração de mercado do clube. “O Cardona é um zagueiro que atua pela esquerda, canhoto. Se quiser ser muito específico, ele vai ter uma concorrência direta com o Tite, por característica, com Bruno Melo, por característica”, disse.
“O Fortaleza sempre monitora primeiro a situação do futebol no Brasil, mas também monitoramos a situação do futebol sul-americano. Como todos os clubes, temos a possibilidade de incorporar sete estrangeiros. Então acho que procuro jogadores de todo o mercado, e aí vai uma análise. Acho que o Fortaleza continua trabalhando bem”.
“Quando olho um jogador, avalio se ele é uma incorporação, se é um reforço, se é do nível dos que já temos ou se ele pode ser um pouco abaixo e evoluir para virar um ativo do clube. Fui aprendendo com isso”.
“Santos é brasileiro, e atuou no Flamengo, Moisés conhecemos. Cardona vem de um futebol de alta competitividade. Não treinei ele, mas conheço ele de o monitorar na Argentina. Luquinhas é um jogador brasileiro que saiu muito jovem para a Europa, depois foi para os Estados Unidos e é um jogador brasileiro que me interessa também”, apontou.
“Ele [Luquinhas] é um jogador que não é muito conhecido no Brasil, e tem essa fome. Um jogador que jogou na Europa, que jogou na MLS, então vem com essa fome de também ser conhecido pelo povo do Brasil. E isso é um desejo meu, que as pessoas no Brasil conheçam o futebol do Luquinhas e isso é um desafio nosso”, concluiu.
CONCORRÊNCIA
Vojvoda também comentou sobre a concorrência entre os goleiros do clube e em todos os setores do campo.
“Existe uma concorrência aí [entre os goleiros], e isso é um rendimento no dia a dia. A concorrência existe nessa posição como em todas as outras, e eles sabem. Fortaleza cresceu, e quando crescemos existe outro tipo de concorrência, quando crescemos existe outro tipo de responsabilidade, e quando o clube cresce é normal que isso aconteça. Então acho que a concorrência vai estar no dia, no rendimento. Muitas vezes vou acertar, muitas vezes vou errar. Mas é o rendimento que analiso no dia a dia”.