Rebeca Andrade, de 25 anos, conquistou marcas importantes para o Brasil na disputa da competição internacional, se tornando destaque nos Jogos Olímpicos de Paris. Ao todo, ela conquistou seis medalhas, sendo quatro na edição da capital francesa. O que poucos sabem é da paixão da maior atleta olímpica da história do Brasil pela Psicologia.
A atleta estudava Psicologia na Universidade Estácio de Sá desde 2022, mas precisou interromper a graduação para se dedicar à Olimpíada.
Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (7), na Casa Brasil, em Paris, afirmou que apesar de deixar a disputa do solo e o individual geral, não pretende parar com a ginástica. No entanto, ela avisou que, mesmo com os treinos e competições, pretende voltar a se dedicar nos estudos da graduação em Psicologia.
Com o diploma, o objetivo dela é acompanhar outros atletas que necessitam de preparo físico e mental para alcançar o sucesso em diferentes modalidades e competições.
Não é de hoje que a atleta fala sobre a importância do bem-estar psicológico para as competições, e que sua "briga" não é com outras atletas, e sim para "vencer a si mesma".
"Acho que não é só sobre vencer a Simone, é sobre vencer a mim mesma. A minha briga está na minha cabeça, não está nas outras pessoas. Para conseguir fazer as minhas apresentações, preciso controlar a minha cabeça, o meu corpo, e essa é a briga, porque eu e a Simone, a gente se incentiva, a gente quer dar o nosso máximo, então a minha briga é sempre comigo mesma", disse Rebeca.
Rebeca falou sobre a importância do esporte na vida de muitos brasileiros e sobre a necessidade do bem-estar psicológico entre os atletas.
“Fico muito orgulhosa. O esporte mudou a minha vida e isso que quero para todos que acreditam na gente, que eles possam acreditar nos sonhos e descobrir dentro do esporte ou se descobrir em outro. O Brasil tem muitos talentos e quanto mais a gente apoiar e incentivar, melhor para gente”, disse na coletiva.