"Nesse Clássico, violência não joga". Essa foi a frase do patch que Fortaleza e Ceará entraram em campo em seus uniformes. A ação conjunta, que começou no jogo de ida deste sábado (30), realizada em parceria com o Ministério Público do Ceará (MPCE) por meio do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), serve como alerta e conscientização para que as torcidas conservem ambientes de ordem e segurança no futebol, dentro ou fora dos equipamentos esportivos.
Na última terça-feira, 26/03, a pedido do Dr. Edvando França, promotor de justiça e coordenador do Nudtor, representantes de Fortaleza, Ceará, Força da Galera, Irmandade, Torcida Organizada do Ceará e Movimento Organizado Força Independente se reuniram para protocolarem ações de pacificação nos estádios e combate a violência entre organizadas nos ambientes esportivos.
Punições aos torcedores violentos
Nesta semana, o MPCE divulgou que torcedores que promoverem tumultos relacionados a jogos podem sofrer punições mais severas que as praticadas até então. O novo entendimento prevê que os capturados (a partir de três) tenham tratamento de flagrante com continuação de crime de tumulto mais associação criminosa, previstos na Lei nº 3.688/1941 de Contravenções Penais e artigo nº 288 do Código Penal Brasileiro.
As consequências para torcedores envolvidos nestes tumultos podem ser a prisão em flagrante, além do imediato encaminhamento para a audiência de custódia. O MPCE ainda informou que a medida passa a valer a partir do próximo dia 30/03, data do primeiro Clássico-Rei das finais do Campeonato Cearense.