Duda e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paris

Dupla campeã olímpica no vôlei de praia foi escolhida após campanha invicta na França

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Diário do Nordeste / COB producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 13:34)
Legenda: Campeãs olímpicas, Duda e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paris 2024
Foto: Luiza Moraes/COB

Dois dias depois de conquistarem a medalha de ouro no vôlei de praia, Duda e Ana Patrícia serão alçadas à glória olímpica novamente. A dupla terá a honra de carregar a bandeira brasileira na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos Paris 2024, que será realizada na noite deste domingo no Stade de France. O Comitê Olímpico Internacional (COI) acatou um pedido do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para que duas mulheres portassem o símbolo nacional.

"Estou muito feliz de viver tudo isso depois da medalha de ouro. Levar a bandeira junto com a Ana Patrícia vai ser para fechar com chave de ouro. Estou muito grata por essa oportunidade. Agradeço ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por ter me dado essa chance. A gente está muito feliz de poder finalizar desse jeito", disse Duda.

Legenda: Duda e Ana Patrícia conquistaram o ouro olímpico no vôlei de praia em Paris 2024
Foto: Luiza Moraes/COB


As campeãs olímpicas coroam, assim, uma campanha impressionante em Paris. Saíram invictas da arena montada aos pés da Torre Eiffel, com sete vitórias e apenas dois sets perdidos.

“Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. O bandeira brasileira está em excelentes mãos”, afirmou o Presidente do COB, Paulo Wanderley.


Sandra Pires, por sinal, foi a primeira mulher do país a receber a honra de ser porta-bandeira, nos Jogos Sydney 2000.

“O vôlei de praia é uma modalidade importantíssima para o esporte brasileiro, que frequentemente vai a pódios em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos há pelo menos três décadas. Esta escolha por Duda e Ana Patrícia se deve muito ao merecimento delas, e também uma homenagem a tantos atletas do passado que construíram essa história de sucesso”, complementou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e Chefe da Missão Brasileira em Paris 2024.


TRADIÇÃO

Na Cerimônia de Abertura, realizada no dia 26 de julho, o canoísta Isaquias Queiroz, que levou a prata no C1 1.000m na capital francesa, e a jogadora de rugby Raquel Kochhann foram os porta-bandeiras.

Na história do vôlei feminino nacional, Jackie e Sandra levaram o ouro olímpico em Atlanta 1996 com uma vitória sobre Adriana Samuel e Mônica naquela decisão.

Nos Jogos de Sydney 2000, Adriana Behar e Shelda levaram a prata enquanto Adriana Samuel e Sandra Pires ficaram com o bronze. Quatro anos depois, em Atenas 2004, Adriana Behar e Shelda repetiram o vice-campeonato.

Após um hiato em Pequim 2008, as mulheres brasileiras voltaram ao pódio olímpico nas areias na edição de Londres 2012, com um bronze de Juliana e Larissa. A tradição continuou para Rio 2016, com a prata de Ágatha e Bárbara Seixas.

Com o ouro em Paris, Duda e Ana Patrícia quebraram um jejum de 28 anos sem uma dupla verde e amarela feminina no alto do pódio.

“O vôlei e o vôlei de praia brasileiro são uma potência, com um histórico olímpico impressionante. A Duda e a Ana Patrícia conquistaram o lugar mais alto do pódio com uma campanha magnífica e vão servir de inspiração para todo o povo brasileiro”, finalizou Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento e sub-chefe de Missão em Paris.

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