Casos suspeitos de coronavírus aumentam de 252 para 433 no Brasil

Em comissão, secretário de Vigilância em Saúde disse que o Governo nunca orientou as pessoas a não irem à escola ou trabalho

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Legenda: Os secretários de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira e executivo do Ministério da Saúde, João Gabardo dos Reis
Foto: Foto: Agência Brasil

O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, no Brasil aumentou de 252 para 433, divulgou nesta segunda-feira, 2, o Ministério da Saúde. O País segue com dois casos confirmados, de um homem de 61 anos e outro de 32, os dois de São Paulo.

Das notificações suspeitas, 162 foram descartadas. A maioria dos casos suspeitos está em São Paulo, com 163, em seguida vem Rio Grande do Sul, com 73, e em terceiro, Minas Gerais, com 48. No mundo, foram 87.137 casos confirmados, sendo 1.739 novos. Os casos estão em 58 países. O número de mortes chegou a 2.977. Em 24 horas, a Itália teve 18 mortes e evento convocado pelo Papa foi adiado para novembro

O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, pontuou que há casos confirmados em todos os continentes. Na ocasião, Wanderson também disse que em "nenhum momento" o governo orientou pessoas a não irem à escola ou trabalho em função do surto de coronavírus.

"Se voltou de viagem com local de coronavírus, por bom senso, precisamos ficar atentos à condição de saúde, reforçar hábitos de higiene, mas isso é para qualquer um. Caso apresente sintomas procure unidade de saúde. Em nenhum momento estamos falando para pessoas não irem ao trabalho ou escola", disse o secretário.

Contrariando a orientação do Ministério da Saúde, colégios particulares de São Paulo enviaram comunicados aos pais e alunos recomendando quarentena em casos de famílias que voltaram de países atingidos pela doença.

Assuntos Relacionados