Campeonato Alemão: veja principais mudanças no retorno do futebol em fotos

Liga realizou rigoroso protocolo de saúde e foi marcada por jogos com bolas higienizadas por álcool em gel

Legenda: As bolas do jogo foram limpas com álcool em gel antes do uso dos atletas
Foto: Foto: AFP

O Campeonato Alemão retornou neste sábado (16), mais de dois meses desde a paralisação devido à pandemia do novo coronavírus - a última partida havia sido no dia 8 de março. Com protocolos rigorosos, a liga testou funcionários dos clubes, elencos e até familiares dos atletas para regressar diante do mundo. O case será avaliado pelos demais países para um eventual regresso do esporte na Europa.

Em campo, cinco jogos previstos para o mesmo horário marcaram a reabertura da competição. Os resultados trouxeram ânimo ao mundo esportivo, mesmo que sob uma realidade nova na experiência do esporte. De bolas limpas por álcool em gel aos banco de reservas quase vazios. Veja as primeiras mudanças no esporte apresentadas na Alemanha:

Comemoração tímida

Foto: Foto: AFP

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O esporte é de contato, mas os jogadores buscaram dar exemplo em rede nacional. Nos gols, muitos comemoraram à distância ou tocando os cotovelos, em alusão aos modos de cumprimentos vigentes para evitar contágio de Covid-19.

Apenas uma referência, pois dentro de campo tudo ocorreu como sempre: carrinhos, divididas e jogadores aglomerados na área do goleiro. O contato existiu, mas com bola rolando.

Bolas higienizadas

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Antes do apito inicial, todos as bolas foram limpas com álcool em gel dentro do campo. O procedimento se repetiu no intervalo e ao término do jogo. Com gandulas em menor número, a tarefa extra dos profissionais era cuidar do material de jogo.

Juiz distante

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O árbitro principal percorre todo o campo para acompanhar os lances, sempre de uma distância segura para ver o campo. Esse espaço foi devidamente cumprido na Alemanha. A arbitragem tratou de advertir os atletas sem aproximação e também entrou no campo poucos minutos antes do horário previsto para a partida.

Arquibancadas quase vazias

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O protocolo foi nítido: portões fechados para torcedores. Para alguns clubes, a torcida foi substituída por figuras de papel preenchendo a arquibancada. Outros fizeram os jogos com os assentos completamente vazios, e uns permitiram que os diretores ocupassem as tribunas principais. O fato é que o único elemento em comum eram guardas solitários.

Mensagens nos telões

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Durante a partida, os telões do estádio foram usados para transmitir mensagens de conscientização. Com frases e mensagens, o Governo informou sobre o uso de máscara e a necessidade de limpeza das mãos com sabão. O promotor do evento no alto falante também usou o equipamento com microfone revestido por um saco.

Poucos reservas

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Todos os atletas que estavam na reserva precisaram ficar espaçados nos bancos - os clubes tiveram de preencher uma lista reduzida de selecionáveis para o jogo. O grupo foi dividido dos titulares, que ocuparam o vestiário antes para evitar qualquer aglomeração. O uso de máscara também era obrigatório, inclusive para comissão técnica. Vale ressaltar que todos tinham autorização para realizar aquecimento.

Imprensa limitada

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O número de profissionais da impressa esportiva foi limitada. Câmeras e fotógrafos ocuparam setores específicos do campo, sempre com equipamentos de proteção. Havia divisões no estádio com setores destinados exclusivamente para jornalistas, clubes e demais funcionários da operação de jogo - cada um com espaço fixo.

Entrada dos ônibus

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A delegações dos times foi escoltado pela polícia até o estádio a fim de evitar qualquer aglomeração de torcedores. Na saída dos atletas, foi averiguado a temperatura por uma equipe de saúde e todos tinham de usar máscaras.