A plataforma de entrega de comida iFood lançou, nesta terça-feira (31), uma motocicleta elétrica, chamada EVS Work, destinada aos entregadores que atuam pelo aplicativo. O veículo deve custar R$ 9.999,90 na pré-venda e tem o objetivo de ofertar uma opção mais sustentável e rentável aos trabalhadores.
“Nossa iniciativa tem como base pensar em vantagens para o entregador e ao meio ambiente. É de extrema importância que as empresas com propósitos comuns, promovam a sustentabilidade nos negócios e no ecossistema. Esse tipo de união, de fato, viabiliza as mudanças necessárias para uma sociedade melhor” ressalta André Borges, head de sustentabilidade do empreendimento.
A moto, anunciada no início de 2022, é produzida em parceria com a montadora brasileira Voltz e promete reduzir em 60% os custos com combustível, além de 70% em manutenção, conforme a empresa de delivery. As primeiras 300 unidades vendidas contam com condições especiais de financiamento que garantirá um desconto de R$ 2 mil, reduzindo o valor do veículo para R$ 8 mil.
A EVS Work é uma versão da EVS, principal linha de motos elétricas da Voltz, está disponível em versões sem bateria ou até com duas baterias — que podem ser alugadas por preços de R$ 129/mês a R$ 319/mês. Com as duas baterias, a autonomia total é de 180 km.
Projeto começa em São Paulo
Inicialmente, o projeto piloto tem como público-alvo os entregadores que atuam em São Paulo, já que os pontos de troca de bateria estarão espalhados por bairros da capital paulista.
Além da possibilidade da troca de bateria, o veículo ainda pode ser carregada em qualquer tomada. Uma carga completa leva cerca de 5 horas para ser concluída ao ser conectada a rede elétrica. A EVS Work também está programada para alcançar até 85 km/h, mas pode chegar a velocidades maiores em outras configurações.
Uso apenas durante o trabalho?
A motocicleta elétrica poderá ser usada além do horário de trabalho dos entregadores, como nos momentos de passeio e lazer, podendo, inclusive, ser usada para entregar produtos de outros aplicativos do setor.
“A gente não está preocupado com isso agora [com a possibilidade de que a moto seja utilizada por entregadores em outros apps]. A gente está muito mais preocupado em conseguir eletrificar de verdade a cidade de São Paulo e mostrar que o modelo é escalável”, argumentou João Barreto, diretor de estratégias do iFood, conforme o TecMundo.
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