Uma das vítimas da queda do avião em Teresina, o advogado e piloto Arcedino Concesso negou que o acidente, ocorrido nessa segunda-feira (12), tenha sido provocado por uma porta aberta na aeronave. Através das redes sociais, Concesso afirmou que a queda foi ocasionada por “problemas no motor”.
Na publicação, compartilhada nesta terça-feira (13), o advogado escreveu: “Evitem julgamentos, o avião apresentou falha no motor, não foi a porta mal fechada”. O homem estava no comando da aeronave durante o acidente.
Junto ao piloto, estavam sua esposa, Juliana Plácido, sua sogra, Maria Graci da Silva, e duas filhas do casal. Devido à fatalidade, Arcedino, a companheira e a sogra tiveram fraturas na coluna e precisaram passar por cirurgias.
“Transcorreu tudo bem. Já estamos em repouso e observação. Tão logo recebermos alta, aviso vocês. Continuem orando", pediu Arcedino, que ainda garantiu repassar maiores informações sobre a causa do acidente quando estiver recuperado.
Também utilizando as redes sociais, Juliana tranquilizou amigos e parentes quanto ao estado de saúde da família, contando que as filhas, de 16 e 5 anos, não tiveram ferimentos graves e já receberam alta. Os outros membros da família precisarão de doações de sangue.
ACIDENTE
Conforme o G1, Arcedino pilotava a aeronave quando avisou à torre de controle do Aeroporto Petrônio Portela que a porta do avião estava aberta, pedindo autorização para retornar à pista.
Apesar de receber o consentimento, o piloto não conseguiu voltar, e a aeronave acabou caindo em um campo de futebol, após bater em um poste de alta tensão. Os cinco passageiros, então, foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).