Vítima de anestesista conversou com delegada: 'muito abalada'

Segundo a policial, a conversa por telefone foi para prestar solidariedade à mulher

Escrito por Redação ,
Print do momento em que a delegada Bárbara Lomba prende o anestesista Giovanni Quintella.
Legenda: Giovanni Quintella foi preso em flagrante na segunda-feira (11) e sua prisão foi convertida em "preventiva" na terça (12).
Foto: Reprodução

A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento a Mulher de São João de Meriti, afirmou, nesta quarta-feira (13), que conversou com a mulher que foi estuprada pelo anestesista Giovanni Quintella durante uma cesariana no último domingo (10), no Rio de Janeiro.

Segundo Bárbara, a conversa foi por telefone e teve como objetivo prestar solidariedade à vítima. A delegada contou que a mulher já está ciente do estupro e "muito abalada" com a situação. As informações são do portal g1.

"Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada", disse a delegada.

A policial ainda informou que está em contato com a advogada da família para agendar o depoimento da vítima e do marido dela.

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ENTENDA O CASO

Giovanni, que está preso sozinho em uma cela da cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Rio, foi filmado pelos colegas de trabalho praticando o crime durante um parto. O estupro durou cerca de dez minutos.

O anestesista foi preso em flagrante e indiciado por estupro de vulnerável. O crime tem pena entre oito e 15 anos de prisão. Além disso, ele é investigado por ter cometido crimes semelhantes contra outras cinco vítimas.

O médico é investigado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que abriu processo interno para o expulsar de seus quadros profissionais.

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