Renato Cariani diz que foi 'surpreendido em casa' por operação da Polícia Federal e defende empresa

O influenciador fitness e a empresa da qual ele é sócio foram alvos de força-tarefa por suspeita de tráfico de drogas e desvio de produto químico para produção de crack

Escrito por Redação ,
print de renato cariani se pronunciando após ser alvo de operação da polícia federal
Legenda: O empresário e influenciador se pronunciou em vídeo nas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram

O influenciador fitness Renato Cariani se pronunciou após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) contra tráfico de drogas e desvio de produto químico para produção de crack nesta terça-feira (12). Em vídeo nas redes sociais, ele disse que foi "surpreendido em casa" e defendeu a empresa Anidrol, também alvo e da qual ele é sócio.

"Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então todos os sócios sofreram busca e apreensão", informou.  Segundo o influencer, o empreendimento "tem sede própria, tem todas as licenças, todas certificações nacionais e internacionais, e é uma empresa que trabalha totalmente regulada". 

Assista ao pronunciamento:

Cariani informou que ainda não sabe detalhes sobre a investigação, pois o processo corre em segredo de justiça. Ele disse que seus advogados pediram acesso aos autos e garantiu que vai "entender o que consta" e retornar para se pronunciar novamente. 

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"Eu também quero agradecer do fundo do coração o carinho e as mensagens de cada um de vocês. De você, que conhece minha história, que sabe o quanto eu trabalho, o que eu divido todo dia aqui no Instagram, nos meus podcasts, como eu fui construindo cada uma das empresas, como eu trabalho todo dia", disse aos seguidores. 

Operação 

A Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema (SP), é um dos alvos da força-tarefa deflagrada nesta terça. Segundo a PF, ao todo foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.

O grupo alvo é suspeito de desviar 12 toneladas de produtos químicos para a produção de crack, entre eles, fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila. O total corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para o consumo.

As investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando “laranjas” para depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas que figuraram como compradoras. 

 

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