Novo julgamento da Boate Kiss é marcado para 26 de fevereiro em Porto Alegre

A tragédia da Boate Kiss deixou 242 mortos e 636 feridos na noite do dia 27 de janeiro de 2013

Escrito por Redação ,
Boate Kiss
Legenda: Tragédia da Boate Kiss completou dez anos em janeiro deste ano
Foto: Agência Brasil

O novo julgamento do caso da boate Kiss foi marcado, em decisão publicada nesta quinta-feira (21), para o dia 26 de fevereiro do próximo ano. Conforme o g1, os quatro réus pelo incêndio serão levados a júri depois da anulação do primeiro julgamento, determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

Em setembro deste ano, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a anulação das condenações dos quatro acusados — Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos — pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

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Por 4 ​votos a 1, a maioria dos ministros entendeu que houve ilegalidades processuais durante a sessão do júri e manteve a decisão da Justiça de Porto Alegre, que anulou as penas. 

Com a decisão, continuam anuladas as condenações dos ex-sócios da boate Elissandro Callegaro Spohr (22 anos e seis meses de prisão) e Mauro Londero Hoffmann (19 anos e seis meses), além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha. Ambos foram condenados a 18 anos de prisão.

Tragédia da Boate Kiss

A tragédia da Boate Kiss, retratada em duas minisséries lançadas em janeiro deste ano, deixou 242 mortos e 636 feridos na noite do dia 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria (RS). 

Um integrante da banda Gurizada Fandangueira disparou um artefato pirotécnico e as centelhas atingiram o teto do prédio, revestido por espuma, causando um grande incêndio. 

Em 2021, oito anos depois da tragédia, o grupo chegou a ser condenado pelo Tribunal do Júri. Na época, eles foram sentenciados a penas de 18 a 22 anos de prisão. Mas, em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça do Estado anulou a pena e revogou a prisão.