Mulher desabafa após escapar de estupro em sexshop no Distrito Federal: 'Ferida da alma é a pior'

Vítima escapou do ataque com a ajuda de moradores da região. Agressor foi espancado e morreu após sofrer uma parada cardíaca

Escrito por Redação ,
Tentativa de estupro
Legenda: Câmera de vigilância mostra ataque à dona de sexshop em Riacho Fundo II, no Distrito Federal
Foto: Reprodução

Uma tentativa de estupro contra a dona de uma sexshop no Distrito Federal terminou com o agressor morto nesta quinta-feira (10). A mulher escapou do ataque com ajuda de pessoas que estavam no local e foi encaminhada com ferimentos ao hospital. As informações são do jornal Metrópoles

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Nesta sexta-feira (11), ela se pronunciou pelas redes sociais: “Queridos clientes, muito abalada ainda com o ocorrido, mas minha fé em Deus é maior que tudo”, disse. Por motivos de segurança, ela teve a identidade preservada. 

A empresária, que precisou imobilizar o pescoço em razão da força do ataque, diz estar abalada psicologicamente. “Na medida do possível, estou bem, só com alguns hematomas. A ferida da alma é a pior”, disse ela ao Metrópoles

Agressor teve parada cardíaca

O agressor foi identificado como o vigilante Jefferson Ribeiro Dias, de 34 anos, alvo de dois inquéritos na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) exatamente por estupro. Ele sofreu uma parada cardíaca ao ser imobilizado e espancado por moradores da região, ao impedirem que o ataque sexual se concretizasse.  

Acionado para a ocorrência, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) encontrou o homem caído, já sem sinais vitais. Os socorristas iniciaram manobras de reanimação, mas depois de 53 minutos de tentativas, declararam o óbito. 

Polícia aguarda laudo

Parte das pessoas que agrediram o vigilante já foram identificadas e ouvidas pela Polícia Civil, que aguarda o laudo pericial para saber a causa da morte.

“As pessoas que agrediram, inicialmente, entraram para salvar a mulher. Mas caso a morte tenha sido provocada por agressões após ele estar imobilizado, aí sim você pode imputar responsabilidade sobre elas, algo que chamamos de excesso em legítima defesa. Mas não podemos cravar nada ainda sem o laudo”, afirmou o delegado-adjunto Lúcio Valente, da 29ª Delegacia de Polícia.

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