MEC lança carteirinha digital, a ID Estudantil

Alunos de ensino básico, tecnológico e superior de todo o Brasil podem utilizar o serviço online

Escrito por Redação ,
Legenda: De acordo com informações do MEC, a medida beneficia 57,9 milhões de pessoas
Foto: Reprodução

O Ministério da Educação lançou, nesta segunda-feira (25), o aplicativo ID Estudantil, que permite emitir a carteirinha digital de estudante. O serviço é gratuito e a emissão pode ser feita pela plataforma no celular, para quem usa Android ou iOS. As informações são do G1.

Segundo a Pasta, alunos de ensino básico, tecnológico e superior de todo o Brasil podem utilizar a ID Estudantil. O documento online garante meia-entrada em shows, cinema, teatro e outros eventos culturais.

Para aproveitar o benefício, ocorrerá a leitura de um QR Code, na tela do aplicativo, para realizar a identificação do estudante. De acordo com informações do MEC, a medida beneficia 57,9 milhões de pessoas.

Emissão da ID Estudantil

Cada instituição de ensino, seja pública ou privada, deve enviar os dados dos alunos para o Inep. Entre os documentos requisitos para a ação, está o CPF, que passou, em setembro, a ter sua apresentação obrigatória no ato da matrícula. Essas informações alimentarão o Sistema Educacional Brasileiro, que reúne dados de estudantes em todo o Brasil.

Para o estudante, o passo-a-passo da emissão

Para ter acesso à carteirinha digital, é necessário baixar o aplicativo no Google Play ou na Apple Store. A plataforma da ID Estudantil solicita uma foto de rosto e da carteira de habilitação ou de um documento de identidade com foto, para comparação das imagens. Com isso, o MEC busca evitar fraudes.

Já no caso de menores de idade, um responsável legal é quem deve executar os processos de cadastro. 

Recursos captados

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) são as atuais responsáveis pela emissão em todo o país. Para isso, é cobrada uma taxa de R$ 35, além do frete.

Essas entidades têm o serviço como uma das principais fontes de recurso: UNE fica com 20% do valor (R$ 7), e a Ubes, com 25% (R$ 10,50). Por isso, o ministro da Educação lança críticas sobre o modelo instituído em 2013. 

Com a nova medida, o MEC espera conseguir captar mais recursos do serviço. Segundo o líder do ministério, Abraham Weintraub, a economia estimada com o programa é superior a R$ 1 bilhão. “Dependendo, o valor pode chegar a 2 bilhões. Com isso, a gente espera gerar um ganho maior para a comunidade”.