Homem que participou do roubo ao Banco Central de Fortaleza é preso no DF
Suspeito cumpria pena em regime domiciliar, no Paranoá, mas foi preso por porte ilegal de arma de fogo
Um homem suspeito de porte ilegal de arma de fogo foi preso nessa quarta-feira (1º) no Paranoá, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar, Adelino Angelim de Sousa Neto já foi condenado no passado por envolvimento no assalto milionário ao Banco Central de Fortaleza, no Ceará. As informações são do Metrópoles.
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Mais conhecido como "Amarelo", Adelino Angelim tem 41 anos e cumpria pena em regime domiciliar por porte de arma de fogo, ameaça e roubo. Entre as armas apreendidas com o suspeito, estão uma pistola calibre .380, com três carregadores e cinco munições, dois rifles calibre .22, com dois carregadores e 10 munições.
Adelino também tinha em casa um colete balístico, uma mira a laser para glock, coldres, balaclava, entre outros equipamentos militares. Ele foi encaminhado para a 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá.
Mandado em aberto
Adelino foi preso na mesma cidade do DF, em 2018. Após o assalto ao Banco Central, ocorrido em 2005, o homem mudou-se com a família para uma casa simples do Paranoá e vivia uma vida discreta.
Adelino estava com um mandado de prisão em aberto e foi localizado depois de uma denúncia anônima. Ele estava com a mulher e a filha no momento da prisão e não reagiu.
Segundo as investigações da Polícia Federal, Adelino ajudou os integrantes da quadrilha a levarem parte do dinheiro furtado do banco.
O assalto ao Banco Central de Fortaleza ocorreu em agosto de 2005. Por um túnel, o bando comandado por Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, levou R$ 164,7 milhões em notas de R$ 50 do caixa-forte do BC.
A ação do bando foi retratada no filme Assalto ao Banco Central (2011). No ano passado, o mega-assalto viu tema de uma série documental da Netflix chamada de 3 Tonelada$.