Feriado nacional da Irmã Dulce é aprovado no Senado Federal; projeto vai à Câmara

Considerada a primeira santa brasileira, Dulce morreu em 1992 na Bahia e deixou legado humanitário de ajuda aos mais pobres

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
fotografia em preto de branco de irmã dulce
Legenda: Irmã Dulce foi canonizada como a Santa Dulce dos Pobres em 2019
Foto: DIVULGAÇÃO/OSID

A criação do feriado da Irmã Dulce em território nacional foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado Federal e agora segue para a Câmara dos Deputados. A celebração da Santa Dulce dos Pobres é proposta para o dia 13 de março, dia da morte da religiosa, em 1992, aos 77 anos.

O projeto é de autoria do senador Ângelo Coronel (PSD-BA). Projeto foi aprovado na última quinta-feira (18). As informações são do g1.

Irmã Dulce é uma figura importante para os católicos e para os mais pobres. Em outubro de 2019, ela foi canonizada pelo Papa Francisco, tornando-se a Santa Dulce dos Pobres. Ela é conhecida como "anjo da Bahia" e considerada a primeira santa brasileira.

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Vida devotada aos pobres

Ao "anjo da Bahia", como era chamada pelos que a viam nas ruas de Salvador com seu hábito azul e branco, são atribuídos dois milagres: ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto e devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.

Sua canonização, 27 anos após sua morte, foi o terceiro processo mais rápido da história, atrás apenas do papa João Paulo II (2014) e da madre Teresa de Calcutá (2016).

Candidata ao Nobel da Paz

Dulce conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmonar crônica.

Seu humanismo e trabalho de caridade levaram o então presidente do Brasil, José Sarney, a candidatá-la em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz.

Ela foi beatificada por Bento XVI em 2011 após a verificação de um primeiro milagre, conforme estabelecido pelas normas do Vaticano.

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