Família de fisioterapeuta que teve corpo encontrado após carro capotar pede que 'justiça seja feita'

Parentes de Larissa Araújo pretendem lutar para que responsável pelo crime não fique impune

Escrito por Redação ,
Fisioterapeuta Larissa Araújo
Legenda: Segundo a família, Larissa era apaixonada pela profissão
Foto: Reprodução/redes sociais

Amigos e familiares da fisioterapeuta Larissa Araújo pedem justiça pela morte da jovem, que teve o corpo encontrado com pés e mãos amarrados em um veículo capotado, no município de Rio Verde (GO). 

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Em conversa com o G1, uma prima da profissional de saúde revelou que toda a família está abalada com a violência do assassinato de Larissa, descrita pela parente como uma pessoa “carinhosa” e “simples”.

Apesar do momento de fragilidade, os familiares pretendem lutar para que o responsável pelo crime seja devidamente punido.

“Estamos confiantes na Justiça. Que a justiça seja feita para crimes hediondos como esses não ficarem impunes”, afirmou.

APAIXONADA PELA PROFISSÃO

Nascida em agosto de 1998, Larissa escolheu a Fisioterapia como profissão, atuando no pronto-atendimento pediátrico da Secretaria de Saúde de Rio Verde. Ainda segundo a familiar, a profissional de saúde havia se formado há pouco tempo e era apaixonada pela área de atuação.

“Ela era formada há pouco mais de um ano, amava a profissão e era uma jovem simples, que gostava de viver a vida”, contou.

ENTENDA O CASO

Nessa segunda-feira (2), a Polícia Militar foi acionada para investigar o capotamento de um carro, na BR-060. Ao chegar ao local, na companhia de uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes encontraram a fisioterapeuta morta, com as mãos e pés amarrados.

Para a corporação, o principal suspeito do crime é Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, que estaria dirigindo o veículo. Natural do Rio Grande do Norte e com passagem por roubo, o homem teria roubado, estuprado e assassinado Larissa.

“Esse carro era dela, estava na garagem. Os objetos que estavam dentro também eram pertences dela. Acreditamos na possibilidade de ter entrado na casa [da vítima] para fazer um furto, acabou progredindo para um estupro e retirou o corpo do local para evitar provas”, explicou Adelson Candeo, delegado responsável pelo caso.

Em entrevista ao G1, o delegado revelou que foram notadas inconsistências no depoimento do acusado, que mudava a versão dos fatos quando questionado. Jeferson, inclusive, chegou a alegar ter sido contratado para cometer o crime pelo ex-namorado da vítima.

“Esse outro suspeito [o ex-namorado] foi conduzido para a delegacia, mas não vai ser autuado. Ele será investigado. Não será autuado, pois não há provas no momento capaz de autuá-lo em flagrante”, disse Candeo.

O delegado afirmou ainda que foi encontrado material genético masculino no corpo da vítima. Caso a perícia confirme que o DNA é do suspeito, Jeferson deverá responder por estupro.

De acordo com a corporação, ele é usuário de drogas e não tinha nenhum tipo de relacionamento anterior com a vítima.

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