Condenada pela morte de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá é solta e vai para regime aberto

Alexandre Nardoni cumpre pena no regime semiaberto

Escrito por Redação ,
Legenda: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte de Isabella Nardoni, em 2008 - a menina foi atirada de um apartamento na zona norte da capital paulista
Foto: Arquivo

Anna Carolina Jatobá, condenada por envolvimento na morte de Isabella Nardoni, foi solta para cumprir pena em regime aberto na noite desta terça-feira (20). Ela estava presa desde 2008 e cumpria pena em um presídio em Tremembé, no Interior de São Paulo. As informações são do g1.

A progressão para o regime aberto foi dada pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. No início da noite, Jatobá aguardava os parentes para deixar a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1.

Desde 2017, ela estava em regime semiaberto, podendo contar com "saídas" temporárias. Fora do presídio, realizava atividades discretas. 

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A mãe de Isabella Nardoni lamentou a soltura de Ana Carolina. "Só lamentar. Assassinos soltos, bandidos soltos e muitos inocentes presos", afirmou ao portal Metrópoles

Alexandre Nardoni

Alexandre Nardoni foi condenado a mais de 30 anos de cadeia e cumpre a pena na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, de Tremembé. Ele está em regime semiaberto.

A progressão ao semiaberto foi concedida em 2019, quando ele passou a ter direito a "saidinhas" temporárias. Medida busca contribuir na ressocialização dos detentos e na manutenção de vínculo deles com o mundo de "fora".

Caso Isabella Nardoni

O assassinato de Isabella, em 29 de março de 2008, atraiu holofotes do Brasil inteiro e até houve pedido para a Justiça transmitir ao vivo o julgamento. A menina foi jogada pelo pai e pela madrasta da janela de um apartamento.

Parte da repercussão se explica: o júri entendeu que os autores do crime foram o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, condenados a 30 e 26 anos de cadeia, respectivamente. Os dois alegam inocência, e a defesa recorre no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

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