Após Dr. Jairinho agredir Henry Borel, Monique Medeiros diz para mãe: 'quem ama, aceita e tolera'

Na troca de mensagens, a professora envia uma foto da criança dormindo na suíte em que ela dividia com o namorado

Escrito por Redação ,
Monique Medeiros e Henry Borel
Legenda: A conversa aconteceu mais de um mês após a professora saber das agressões do companheiro contra o filho
Foto: reprodução

Mais uma conversa foi recuperada pela Polícia no celular da mãe do garoto Henry Borel, a professora Monique Medeiros. No novo trecho, divulgado pelo Extra, ela envia para a mãe uma foto do menino dormindo no quarto em que ela dividia com o namorado, o médico e vereador carioca Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido). A troca de mensagens aconteceu em 23 de fevereiro, 11 dias após a professora saber das agressões do companheiro contra o filho.

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Na conversa, a avó materna responde à imagem: “Toda criança é desse jeito. Seu irmão foi assim. O problema é que pai tolera e aceita. E tio???????”, questionou. Monique então responde: “Quem ama, aceita e tolera também…”.

Conversa no WhatsApp entre Monique Medeiros e mãe
Legenda: As mensagens foram recuperadas pela Polícia Civil do celular de Monique Medeiros
Foto: reprodução/Extra

Agressões

A babá de Henry, Thayna Oliveira, relatou, através de mensagens, que Jairinho havia trancado Henry no quarto, aumentado o volume da televisão e que o garoto deixou o cômodo mancando e dizendo ter recebido “chutes” e “bandas” do padrasto, no dia 12 de fevereiro.

Foi com base nessas mensagens, recuperadas por técnicos com a ajuda do aplicativo israelense Cellebrite Premium, que a polícia concluiu que a babá mentiu no primeiro depoimento e chegou a cogitar sua prisão, por falso testemunho, mas permitiu que se retratasse e prestasse novas declarações no inquérito.

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Na segunda-feira (13), Thayna prestou um novo depoimento à Polícia. Em mais de sete horas de declarações, ela voltou atrás e afirmou que mentiu anteriormente por pressão de Monique Medeiros e também por sentir medo de Jairinho, já que sabia o que o vereador fez com a criança. Ela explicou que temeu que o mesmo acontecesse com ela.

Conversa com psicóloga 

Em uma troca de mensagens, realizada em 9 de fevereiro, Monique Medeiros conta à psicóloga, que fazia o acompanhamento terapêutico de Henry, que teve de ir buscá-lo no colégio, onde estava matriculado há uma semana, porque ele "chorou tanto". As informações foram divulgadas pela ÉPOCA. 

A professora segue relatando à terapeuta que para fazer o garoto se acalmar, combinou com Henry que ele só iria para a casa dos avós maternos, em Bangu, no Rio de Janeiro, quando “fosse para a escola”, “obedecesse” e “parasse de chorar”. Em resposta à professora, a psicóloga escreve: "muito bom esse seu posicionamento".

Três dias após a troca de mensagens com a psicóloga, Monique foi alertada pela babá, Thayna de Oliveira, sobre as agressões sofridas pelo filho. 

Henry Borel
Foto: reprodução

Em declaração prestada na 16ª DP, na Barra da Tijuca, a terapeuta disse que foi procurada por Monique, no início de fevereiro, porque Henry “não queria ficar” no apartamento que em que ela dividia com o namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, no condomínio Majestic, no Cidade Jardim.

Na delegacia, a psicóloga contou ter feito cinco consultas com a criança, que demonstrava afeto pelos avós maternos e que pronunciou o nome de Jairinho somente no último encontro. Na ocasião, Henry contou morar “um tio” em sua casa. Perguntado quem era, o menino respondeu: “Tio Jairinho”, sem deixar demonstrar medo do padrasto. Logo em seguida, ele disse estar com saudades do pai.

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