Trump vence primárias republicanas em Iowa e é favorito para eleição presidencial nos EUA
Somente em julho, durante a convenção nacional, o candidato presidencial do partido será oficialmente nomeado
O ex-presidente Donald Trump venceu as primárias republicanas no estado de Iowa, nessa segunda-feira (15), e se consolidou como o favorito do partido para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, previstas para novembro. Eleitores enfrentaram um frio de -30°C, devido a uma forte nevasca, e indicaram o antigo chefe de estado em detrimento de seus rivais, Nikki Haley e Ron DeSantis.
Iowa tem grande peso na campanha, pois caso ele não conseguisse a vitória que aguardava, a imagem de favorito incontestável poderia ser prejudicada pelo resto da corrida eleitoral.
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Às 19h locais (22h de Brasília), os eleitores começaram a se reunir em escolas, bibliotecas e quartéis de bombeiros deste estado do centro-oeste para os famosos "caucus" ou assembleias eleitorais. Após uma oração e o tradicional juramento de lealdade à bandeira dos Estados Unidos, os representantes dos candidatos fizeram um discurso e, em seguida, os participantes registraram sua escolha em uma folha de papel.
Pela primeira vez desde a fracassada tentativa de se reeleger em 2020, Trump — processado em quatro ações penais, que vão da apropriação de documentos secretos até a tentativa de anular sua derrota eleitoral de 2020 — enfrentou o veredicto dos eleitores.
Somente em julho, durante a convenção nacional, o candidato presidencial republicano será oficialmente nomeado.
Donald Trump quer derrotar a concorrência antes que seus julgamentos comecem, alguns dos quais o expõem a penas de prisão. O republicano viverá um ano fora do comum em todos os sentidos, com idas e vindas nos tribunais. Enquanto isso, os democratas também realizam primárias, mas sem muito mistério.
O ex-presidente tem uma ampla vantagem nas pesquisas de quase 50% das intenções de voto sobre seus principais adversários do partido. Isso o torno o favorito para disputar a presidência dos EUA contra o presidente democrata, Joe Biden, em novembro.