Israel inicia 'ofensiva diplomática' em resposta a ataque do Irã
Chanceler israelense pediu a grupo de nações que adotem sanções contra o país islâmico
Israel anunciou, nesta terça-feira (16), que iniciou uma "ofensiva diplomática" contra o Irã, em resposta aos ataques realizados pelo país islâmico, que lançou mais de 200 drones contra o território israelense no último sábado (13).
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, detalhou que pediu a 32 países que adotem sanções contra a Guarda Revolucionária da República Islâmica e seu programa de mísseis.
"De modo paralelo à resposta militar ao lançamento de mísseis e de drones, estou liderando uma ofensiva diplomática contra o Irã", escreveu na rede social X, antigo Twitter.
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O gestor, membro da coalizão de governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu, muito próximo ao primeiro-ministro e membro de seu partido, Likud, defende uma linha dura contra o Irã.
Esta manhã, enviei cartas a 32 países e conversei com dezenas de ministros das Relações Exteriores e personalidades de todo o mundo para pedir a imposição de sanções ao projeto iraniano de mísseis e que a Guarda Revolucionária seja declarada uma organização terrorista."
Na ocasião, o chanceler não especificou a quais governos solicitou sanções contra a Guarda Revolucionária, que está na lista de organizações terroristas dos Estados Unidos e é alvo de sanções da UE.
"Temos que parar o Irã agora, antes que seja tarde demais", afirmou Katz, após o ataque de sábado à noite executado por Teerã, com uma série de mísseis e drones, que segundo o Exército israelense foram interceptados em 99%.
O comandante do Estado-Maior israelense, o general Herzi Halevi, prometeu, na segunda-feira (15), que o país responderá ao ataque do Irã, apesar dos pedidos de várias nações, incluindo o maior aliado, Estados Unidos, para evitar uma escalada no Oriente Médio, onde Israel está em guerra com o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza há mais de seis meses.