Fernando Villavicencio é sepultado após homenagem pública no Equador

Candidato à presidência foi morto em atentado na saída de comício

Escrito por Diário do Nordeste/AFP ,
Fernando Villavicencio
Legenda: Corpo de Fernando Villavicencio, morto em atentado no Equador, foi velado nesta sexta-feira (11)
Foto: AFP

O corpo do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, morto a tiros na última quarta-feira (9), foi sepultado nesta sexta-feira (11), em Quito. Centenas de apoiadores fizeram uma homenagem ao local e pediram justiça.

O enterro, privado, aconteceu à noite, na presença de poucas pessoas, em um cemitério do norte da capital. Antes, o caixão com o corpo foi levado para o auditório de um centro de exposições.

Irmãos do candidato denunciaram que não foram autorizados a participar do velório íntimo devido a diferenças familiares.

No local das homenagens, apoiadores de Villavicencio agitavam pequenas bandeiras do Equador, que enfrenta uma onda de violência ligada ao narcotráfico. Grandes faixas com o rosto do político foram colocadas nas paredes.

velório de Fernando Villavicencio
Legenda: Presidenciável foi homenageado antes de sepultamento
Foto: AFP

"Meu poder na Constituição", dizia uma faixa presidencial simbólica colocada sobre o caixão, coberto com a bandeira nacional.

Um telão exibia vídeos do candidato em sua campanha para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto. "Anteontem crivaram a democracia, mutilaram parte da luta contra a corrupção", disse seu chefe de campanha, Antonio López.

Atentado

Fernando Villavicencio, de 59 anos, era jornalista e ex-membro da Assembleia Nacional, dissolvida em maio pelo presidente Gulhermo Lasso. 

Seis suspeitos do assassinato foram presos, todos colombianos. Outro suposto agressor morreu durante troca de tiros com seguranças. 

Veja também

O Equador realizará eleições para presidente, vice-presidente e 137 parlamentares em 20 de agosto. Em maio, o presidente dissolveu a Assembleia Nacional para finalizar a "crise política grave e comoção interna". 

Um dia após o atentado, uma candidata à Assembleia Nacional do Equador foi baleada em um ataque.

 

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