Esposa de Fernando Villavicencio, candidato morto no Equador, relata falha na segurança em comício
"Foi assassinado porque foi o único que enfrentou as máfias políticas", declarou a companheira do equatoriano
Verónica Saráuz, mulher do candidato à presidência do Equador morto nesta quarta-feira (9), afirmou ter havido uma falha na segurança do marido. Fernando Villavicencio foi alvejado no momento em que deixava um comício em uma escola de Quito.
Durante entrevista a uma rádio local, aos prantos, Verónica Saráuz declarou que o presidenciável deveria ter deixado a escola onde ocorreu o comício pela porta dos fundos. As informações são do jornal O Globo.
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Pelo Twitter, Verónica declarou que o marido "foi assassinado porque foi o único que enfrentou as máfias políticas e os traficantes de drogas neste país".
Discurso contra criminosos
Horas antes do atentado, o político e jornalista havia feito um discurso com declarações diretas a criminosos que ameaçavam matá-lo.
Em um discurso na cidade de Chones, Villavicencio relatou que havia sido aconselhado a usar colete à prova de balas. No entanto, revelou ter recusado a proteção, afirmando que o apoio da população seria seu escudo.