Família passa mais de cinco horas no mar para fugir de incêndio no Havaí; veja vídeo

O vídeo foi gravado no momento em que as chamas consumiam a cidade de Lahaina, no Havaí

Escrito por Redação ,
Noah Tomkinson e família
Legenda: Noah conta que a família acabou perdendo a casa, carro e a maioria de seus pertences nas chamas que consumiram a cidade
Foto: Reprodução/Instagram

O jovem Noah Tomkinson, de 19 anos, postou um vídeo em que ele e sua família — da cidade de Lahaina, no Havaí — passam mais de cinco horas no mar, para se proteger do incêndio que destruiu a cidade no último dia 8 de agosto.

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No dia do acontecido, o serviço de emergências da ilha de Maui, onde houve o incêndio, não soaram as sirenes quando o fogo se aproximou da cidade. Por conta disso, o rapaz e sua família estavam em casa quando perceberam a proporção do incêndio. 

Eles tentaram deixar a cidade de carro, porém, ficaram parados na estrada devido o trânsito. Foi depois disso que eles decidiram se abrigar na água.

Na legenda do vídeo, publicado no Instagram, Noah conta que a família acabou perdendo a casa, carro e a maioria de seus pertences nas chamas que consumiram a cidade. O jovem também contou que seus pais tiveram seus locais de trabalho destruídos.

Com isso, para auxiliar a família a se reestabelecer, uma vaquinha foi aberta no site GoFundMe. Até a tarde de hoje (18), a família já recebeu mais de 1.100 doações, que resultaram em 64 mil dólares.

CENTENAS DE VÍTIMAS

Segundo o governador do Havaí, Josh Green, pelo menos 111 pessoas morreram nos incêndios do dia 8 de agosto, se tornando o mais fatal dos Estados Unidos nos últimos 100 anos, e o terceiro mais mortal do século XXI em todo o mundo. A causa do incêndio continua sendo investigada.

Ao todo, Lahaina tinha 12 mil habitantes antes da tragédia, e, após o incêndio, mais de 2.000 edifícios foram destruídos. Devido às proporções do desastre, a identificação dos corpos está acontecendo lentamente.

Atualmente, apenas 25% da área afetada em Lahaina, no litoral oeste da ilha de Maui, foi rastreada por cães farejadores treinados para missões de busca por corpos.

 

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