Uso, para titulo deste comentário, um bordão do grande narrador esportivo Waldir Amaral que ecoava em todo o Brasil pela Rádio Globo AM.
Com Tinga, Titi e Jussa (depois Bruno) dando inicio a um jogo organizado por dentro cujo fluxo mais a frente era garantido, principalmente, por Felipe e Éderson, Vojvoda só precisou que Vargas, Pikachu e David dessem sequência ao plano de se assenhorar das ações.
Guto Ferreira Ceará armou-se com dois volantes -- Charles e Fernando Sobral – destinou uma enorme faixa de terreno para que Vina fosse o único articulador de jogadas como meia de armação.
Foi muita terra para um Vina só, mesmo porque, o Ceará colocou à frente três jogadores de pouca condição técnica para uma alternância de jogo.
Conquistando o meio campo o Fortaleza ganhou em consistência e equilíbrio no “talo” da faixa central para atacar mais, pressionar mais e, colocar uma vantagem de dois gols na fase inicial, passando apenas pelo apuro de uma bola na trave pelo zagueiro Klaus do Ceará.
Dilacerado pela falha de Charles no segundo gol do Fortaleza, o Ceará por pouco não toma o terceiro.
As mudanças no Ceará para o segundo tempo colocaram em campo Giovani e Lima, e Vojvoda nem precisava ter tirado Crispim para colocar Luiz Henrique no tricolor.
Logo cedo, Richard impediu que Éderson ampliasse para o Fortaleza numa jogada errada de Vina, mas, aos vinte e dois minutos David voltaria a marcar encerrando a missa alvinegra no clássico.
O Fortaleza pisou no campo contrário com mais firmeza e autoridade ao contar para isso com atuações individuais excepcionais de Tinga,Titi, Felipe, Éderson e David.
O Ceará, por ausências importantes e baixo rendimento de jogadores, mostrou-se um time fragmentado em suas ações, sem conseguir juntar suas placas tectônica bem separadas.
Time competente o Fortaleza de Vojvoda.