Terceira vitória do Leão

Confira a coluna deste domingo (14) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Ceará e Fortaleza protagonizaram o Clássico-Rei pela 22ª rodada da Série A
Foto: Kid Júnior / SVM

Por tudo que se extraiu do jogo, o Fortaleza mereceu vencer o clássico.

O ataque tricolor teve, no primeiro tempo, um puxador nas investidas ofensivas: Moisés, autor competente do gol da vitória.

No Ceará, nem Mendoza foi solução para uma força de ataque. Inexistente.

Peixoto teve uma chance no começo do jogo e, depois, sumiu. Vina acertou uma bola na trave e acabou saindo, aborrecido, no segundo tempo.

Richard jogou mal, Guilherme Castilho foi sofrível e Richardson não devia ter sido substituído para o segundo tempo.

Pelos lados, apenas o esforço de Victor Luiz e Nino.

No Fortaleza, Benevenuto na zaga, Zé Wellison e Sasha como volantes, permitiram que Ronald flutuasse mais à frente.

Na frente, o tricolor manteve três atacantes: Moisés, Galhardo e Robson.

O primeiro tempo, por pouco, não vira briga de rua entre jogadores dos dois times.

Na fase final, o Fortaleza chegou em condições de marcar em, pelo menos, três vezes.

O Ceará, engolfado em série de modificações, que não acrescentaram nada.

Esperar algo de Erick, Lima e Vazques não é aconselhável.

Da mesma forma que, no Fortaleza, depositar esperanças em De Pietri e Vargas é dose pra leão mesmo

O clássico não teve, nem de longe, um nível técnico para orgulhar o torcedor.

Para o Fortaleza, a terceira vitória consecutiva foi um feito do qual se duvidava muito.

Faltam sete vitórias para o sossego sonhado.

Já esteve mais longe.

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