O América-MG distribuiu-se em campo, com sentimento de propriedade. Vinha de vitórias em casa.
Fustigou o Ceará, levando o time de Dorival Júnior a assumir uma postura defensiva, com quatro zagueiros e três volantes na captura.
O jogo sofreu uma burocratizada e os goleiros não tiveram trabalho.
O domínio americano acabou se tornando estéril, pela alta capacidade de desarme do Ceará, durante o jogo todo.
Adotando serenidade, o Ceará se adequou às circunstânciads defensivas que o jogo impôs, para anular o América.
Depois, restou ao alvinegro designar Mendoza, para resolver a outra parte: a consecução dos gols.
Em dois contra-ataques (um em cada tempo), o colombiano usou a arma da velocidade para "executar" o adversário.
Dois lances, na mesma praça, no mesmo banco e no mesmo jardim.
Zagueiro que aposta corrida com esse jogador não tem como ganhar.
Fechando os espaços, com rigorosa marcação, o Ceará enervou o "Coelho" e o desequilibrou.
Vitória que recuperou preciosos pontos que o Ceará perdeu no Castelão.