Escolhidas as armas para o jogo, o Sport optou por uma retranca montada dentro de um 5-4-1 e conseguiu tirar a velocidade do Fortaleza.
Domínio de bola e permanência no campo contrário do time de Vojvoda não foram compensados com a criação de oportunidades de gol.
Se o Sport saiu da toca uma única vez, para um chute a gol de Paulinho, mesmo com mais controle da partida a finalização de Tinga, no finalzinho do primeiro tempo, foi pouca coisa pelo que se esperou do Fortaleza.
Pikachu sempre encontrou Sander em seu caminho, Luiz Henrique destoou, restando lampejos de Carlinhos e David.
Ainda que Felipe, Éderson e Tinga, partindo de trás, sustentassem um bom combate, a imprecisão dos passes nas tramas atrapalhou.
Foi na segunda fase que o jogo perdeu mais brilho ainda, com as duas equipes preocupadas mais em fazer alterações no uso de todo o estoque de banco.
O placar em branco e o bloqueio do Sport impacientaram o Fortaleza, impactando negativamente na lucidez que o time ganhou nas últimas partidas.
Em quatro minutos (entre os 28 e 32), o Sport enfrentou dois momentos de prejuízo: expulsão de Maxsuel (que havia entrado) e um pênalti incrivelmente cometido por Maidana (que havia entrado), ao meter a mão a bola, como se jogasse vôlei.
Wellington Paulista sassaricou, antes de guardar, no canto esquerdo de Mailson.
Só uma penalidade para se mexer no placar de ontem, no Castelão.
Três pontos, mantida a marcha vitoriosa.
A intensidade de jogo do Fortaleza fica para a próxima vez.
Ontem, não deu.